Últimas
Discurso
25 março 2025
Guterres: "O racismo sistêmico está enraizado nas instituições, nas culturas, em sistemas jurídicos"
Saiba mais
Vídeos
25 março 2025
Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Pessoas Escravizadas
Saiba mais
Discurso
25 março 2025
Guterres: "As operações de paz da ONU protegem pessoas em alguns dos lugares mais desesperadores do mundo"
Saiba mais
Últimas
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
Notícias
21 março 2025
ONU-Habitat: Representantes de Cabo Verde visitam Brasil para conhecer boas práticas em habitação
Para além de falarem a mesma língua, Brasil e Cabo Verde têm muito em comum: contextos e realidades sociais urbanas e rurais semelhantes, a preservação das tradições africanas, a ligação natural entre povos culturalmente ricos e com influências mútuas, condições de clima e solo, entre outros, apesar do oceano que os separa.Com o objetivo de compartilhar experiências sobre temas como habitação e desenvolvimento urbano sustentável, as duas nações promovem, a partir da próxima segunda-feira (24/3), uma missão técnica, na qual os especialistas cabo verdianos poderão conhecer de perto exemplos de boas práticas em termos de desenvolvimento urbano no Brasil, assim como participar de reuniões e debates sobre o tema.A iniciativa faz parte do Simetria Urbana, uma iniciativa de Cooperação Sul-Sul Trilateral vigente desde 2022 entre o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores. Seu objetivo é promover o desenvolvimento urbano sustentável entre países do Sul Global por meio da troca de experiências e o fortalecimento de capacidades. Intercâmbio de boas práticas – A visita ocorre após uma missão que levou representantes do Brasil para conhecer o contexto da habitação em Cabo Verde em julho de 2024. Na ocasião, foram avaliados desafios relacionados à habitação com a intenção de se elaborar, de forma conjunta, um projeto de cooperação que pudesse apoiar os países a enfrentá-los. Agora será a vez de uma comitiva de Cabo Verde conhecer experiências brasileiras, com ênfase em planejamento habitacional, trabalho social, gestão de condomínios e em Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS). Entre 24 de março e 4 de abril, Cabo Verde mapeará ações para impulsionar sua política habitacional.Integram a delegação do país africano representantes do Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação (MIOTH), por meio da Direção Geral da Habitação (DGH); do Instituto Nacional de Gestão do Território (INGT); da empresa pública Imobiliária, Fundiária e Habitat (IFH); do ONU-Habitat Cabo Verde e das Câmaras Municipais de São Miguel, São Domingos, Sal e Santa Cruz.Já o Brasil será representado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores; pelo Ministério das Cidades; ONU-Habitat; Caixa Econômica Federal Fundação João Pinheiro (FJP) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e de São Paulo (CAU/SP)."Este projeto é inovador pois reúne esforços de instituições cabo-verdianas e brasileiras, com a participação de diferentes níveis de governo no Brasil – nacional, estadual e municipal. A habitação sustentável é uma prioridade para o governo brasileiro, e o Brasil reafirma seu compromisso de trabalhar junto a países irmãos, como Cabo Verde, para promover soluções que beneficiem as populações urbanas”, ressaltou Mariana Falcão Dias, gerente de projetos da ABC.“As cidades do Sul Global enfrentam desafios comuns e podem se fortalecer mutuamente na busca por boas práticas que impulsionem as agendas globais de desenvolvimento sustentável. A cooperação entre Brasil e Cabo Verde, por meio do projeto Simetria Urbana, reflete essa sinergia e se alinha ao momento atual do ONU-Habitat, em que a habitação ganha cada vez mais centralidade em nossa atuação, especialmente por meio do fortalecimento de redes e coalizões”, destaca Camilla Almeida, coordenadora do Simetria Urbana pelo ONU-Habitat.Localizada em um arquipélago perto da costa noroeste da África e consistindo em dez ilhas vulcânicas, com população estimada de 522 mil habitantes, Cabo Verde lida atualmente com um processo de urbanização acelerada, com migração rural-urbana e o desenvolvimento de favelas nas periferias das grandes cidades – contexto em que a infraestrutura básica, como acesso a água potável, esgoto sanitário adequado, coleta de lixo e ruas pavimentadas, se torna um desafio.Visita a iniciativas brasileiras – A missão técnica de Cabo Verde ao Brasil inclui uma série de encontros na sede do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), começando com a celebração da assinatura da parceria entre Brasil e Cabo Verde. Depois, as ações serão divididas em momentos de apresentações técnicas e institucionais e oficinas de trabalho colaborativo.O objetivo é que as equipes proponham ações possíveis a serem conduzidas em Cabo Verde para reduzir o déficit habitacional no país, promovendo planos municipais de habitação, ações piloto em ATHIS e o estudo de modelos que fortaleçam o trabalho social para a gestão participativa de condomínios habitacionais. A agenda também prevê visitas técnicas para conhecer experiências brasileiras nos temas no estado de São Paulo.Em São Paulo, primeira cidade do itinerário, a delegação vai conhecer duas iniciativas fomentadas pelo CAU/SP, relacionadas a empreendimentos habitacionais de autogestão: o Conjunto Habitacional Alexios Jafet e o Mutirão Paulo Freire, que conta com um protótipo de usina de geração de energia. Na sequência, a comitiva vai à Baixada Santista para conhecer iniciativas de elaboração de manuais de implementação de ATHIS e de regularização fundiária na Bela Vista, além do Dique da Vila Gilda, a maior favela sobre palafitas do Brasil. Também realizarão visitas a empreendimentos da Caixa Econômica Federal em Praia Grande.A missão segue por Ribeirão Preto, com visitas a condomínios e comunidades em que os moradores contribuíram para a definição de infraestruturas verdes e de saneamento. Por fim, a delegação visita os municípios de São Carlos, São José dos Campos e Jacareí, incluindo a apresentação de iniciativas de pesquisa de tecnologias construtivas de baixo carbono e projetos participativos na construção de unidades habitacionais para famílias de baixa renda, entre outros.Próximos passos - A visita da delegação de Cabo Verde será a primeira missão da iniciativa neste ano, marcando o início do projeto de cooperação entre os dois países sobre o tema. As novas ações serão realizadas ao longo de 2025, e preveem mais uma visita de representantes brasileiros ao país africano para acompanhar os avanços da iniciativa no contexto daquele país. --Contatos para imprensa: Aléxia Saraiva (alexia.saraiva@un.org)Guilherme Justino (guilherme.justino@un.org)Janaina Plessmann (janaina.plessmann@abc.gov.br), filtered_html
1 of 5
Notícias
21 março 2025
FAO e Brasil unem forças para impulsionar sistemas agroalimentares urbanos na América Latina e no Caribe
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o governo do Brasil, representado pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), juntamente com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE), reafirmaram seu compromisso de impulsionar e fortalecer os sistemas agroalimentares urbanos na região nos próximos dois anos.O acordo estabelece que, ao longo de 2025, serão promovidos diálogos técnicos sobre agricultura urbana e periurbana, mercados inclusivos e abastecimento alimentar, governança dos sistemas agroalimentares e o papel dos governos subnacionais na agenda alimentar, além da troca de experiências sobre feiras livres latino-americanas como patrimônio cultural e histórico.Além disso, será desenvolvido um conjunto de estudos sobre segurança alimentar em áreas urbanas e periurbanas, impactos das mudanças climáticas nos sistemas agroalimentares e financiamento de políticas agroalimentares, entre outros. O objetivo é compartilhar boas práticas e experiências de destaque na região para contribuir com a segurança alimentar e nutricional das populações mais vulneráveis nas cidades e promover ambientes alimentares saudáveis nos territórios urbanos.Para definir as ações a serem desenvolvidas, representantes do Escritório Regional da FAO, dos escritórios da FAO no Chile, Costa Rica, Colômbia, Cuba e Peru, do MDS e da ABC se reuniram em Brasília no âmbito do projeto Fortalecimento da agenda regional de sistemas alimentares para a continuidade urbano-rural na América Latina e no Caribe, uma iniciativa que integra o Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO.A secretária de Segurança Alimentar do MDS, Lilian Rahal, destacou o desafio de abordar a agenda dos sistemas alimentares urbanos e garantir o acesso a alimentos básicos e saudáveis:"Agora enfrentamos um novo desafio: olhar para nossas cidades e periferias urbanas, onde se encontram alguns dos núcleos mais complexos da fome e da má alimentação." O programa Alimenta Cidades, do MDS, é uma das principais iniciativas que inspiram este projeto e que será compartilhado com a região.Por sua vez, o oficial de Políticas de Sistemas Alimentares da FAO, João Intini, ressaltou que a agenda alimentar urbana é um tema inovador: "Este projeto representa para a FAO a oportunidade de atuar dentro do processo de urbanização que estamos vivenciando em nível global."A coordenadora-geral da cooperação técnica trilateral com organismos internacionais na ABC, Cecília Malaguti, destacou:"Foi identificado de forma clara como o Brasil e o grupo selecionado de países podem desenvolver ações para se fortalecerem mutuamente. Isso torna o projeto altamente inovador."A coordenadora regional do projeto, Ingrid Zabaleta, enfatizou que esta iniciativa busca aprimorar os marcos legais e institucionais dos países da região, fortalecer o trabalho de redes regionais que estão repensando o papel das cidades e do abastecimento de alimentos para garantir uma alimentação saudável e promover políticas públicas, programas e iniciativas que favoreçam a produção, oferta, acesso e consumo sustentável de alimentos nas áreas urbanas.Para saber mais, visite a página do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO: https://www.fao.org/in-action/programa-brasil-fao/pt/ , filtered_html
1 of 5
Notícias
05 março 2025
FIDA, BID e Governo da Bahia investirão US$ 150 milhões na região da Mata Atlântica da Bahia
Com o apoio do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e em parceria com o Governo da Bahia, o Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Mata Atlântica iniciou suas atividades no Brasil para melhorar os meios de subsistência de 352.000 pessoas em áreas rurais da Bahia.Trata-se de um investimento total de US$ 150 milhões de dólares, com o BID fornecendo um empréstimo de US$ 100 milhões, o Governo da Bahia contribuindo com US$ 32 milhões e o FIDA fornecendo outro empréstimo de US$ 18 milhões. O projeto, também conhecido como Parceiros da Mata, tem como objetivo aumentar a renda dos agricultores familiares, melhorar a segurança alimentar e nutricional e o acesso à água potável e ao saneamento, assim como fortalecer a capacidade das populações rurais mais vulneráveis de lidar com os impactos da mudança climática. Investimento em desenvolvimento ruralEssa iniciativa abordará os principais desafios ambientais na região da Mata Atlântica da Bahia, um dos ecossistemas de maior biodiversidade do mundo. Serão abordadas questões como a degradação ambiental, a baixa produtividade agrícola, o acesso precário a serviços de assistência técnica, o saneamento inadequado e a vulnerabilidade dos sistemas de produção dos agricultores familiares à mudança climática. A diretora regional do FIDA para a América Latina e o Caribe, Rossana Polastri, ressaltou que "a parceria com o BID permite que o FIDA intensifique os investimentos em recuperação ambiental, nutrição e soluções digitais, ao mesmo tempo em que amplia nossas operações em segurança hídrica e saneamento rural, em linha com nosso objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável das famílias rurais em uma das regiões mais vulneráveis do Brasil".A representante do BID no Brasil, Annette Killmer, afirmou que "com base em nossa parceria bem-sucedida com o FIDA, esse novo Projeto será fundamental para promover o desenvolvimento sustentável, com foco nos municípios mais carentes. É importante enfatizar a prioridade que o Projeto concederá às mulheres, aos jovens e aos Povos e Comunidades Tradicionais. Por exemplo, metade dos beneficiários serão famílias dirigidas por mulheres"."O Projeto Parceiros da Mata é mais um passo importante na nossa missão de fortalecer a agricultura familiar, proteger a biodiversidade e melhorar a qualidade de vida das comunidades rurais. Com essa parceria entre o Governo da Bahia, o FIDA e o BID, vamos ampliar o acesso à água, ao saneamento e à assistência técnica, garantindo mais dignidade e oportunidades para quem vive e produz na Mata Atlântica baiana, garantindo o futuro pra nossa gente", disse Jerônimo Rodrigues, Governador da Bahia.Bahia, uma referência para o FIDAO estado da Bahia, localizado na região mais pobre do Brasil, o Nordeste, é o maior estado da região, com uma população de mais de 14 milhões de habitantes, dos quais quase 29% residem em áreas rurais. A pobreza na Bahia continua sendo uma questão de notável relevância, com 63,8% da população abaixo da linha da pobreza. A insegurança alimentar ainda afeta 45,3% da população,sendo que 6,3% sofrem com a fome - insegurança alimentar grave. Nesse contexto, o Parceiros da Mata replicará as metodologias que o FIDA desenvolveu com sucesso no Sertão para o bioma Caatinga e as adaptará ao bioma Mata Atlântica, além de oferecer a oportunidade de introduzir práticas inovadoras, como o Pagamento por Serviços Ambientais e a gestão de resíduos sólidos.O trabalho conjunto entre o FIDA e o BID servirá de modelo para futuras colaborações no bioma da Mata Atlântica brasileira, com o objetivo de melhorar o desenvolvimento rural, reduzir a pobreza e a fome e promover práticas ambientais resilientes e sustentáveis. Esta é a segunda iniciativa que o FIDA e o BID financiam conjuntamente no Brasil, após o Projeto Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI), que começou a ser implementado em 2023 para aumentar a renda dos pequenos agricultores e melhorar a segurança alimentar e nutricional nas bacias hidrográficas dos rios Piauí e Canindé, alcançando 210.000 pessoas da zona rural. O FIDA espera fortalecer e expandir sua colaboração com o BID no Brasil, e em toda a região Nordeste, para
maximizar seu alcance e impacto, aumentando sua capacidade de reduzir a pobreza, aumentar a produção agrícola e melhorar o acesso aos mercados. Consolidando uma parceria de 27 anos, este é o terceiro projeto do FIDA em parceria com o Governo da Bahia. O Parceiros da Mata também buscará ampliar as boas práticas e lições aprendidas do Projeto Pró-Semiárido (PSA), que se encerrou em setembro de 2024, após apoiar 70 mil famílias a conquistarem uma melhor convivência com o semiárido em 32 municípios baianos por meio da agroindustrialização e comercialização de produtos da agricultura familiar, segurança hídrica, produção sustentável, assistência técnica e acesso a políticas públicas voltadas para a agricultura rural e familiar.NOTA PARA EDITORESO FIDA é uma instituição financeira internacional e um organismo especializado das Nações Unidas com sede em Roma, onde se encontra o mecanismo central das Nações Unidas para o setor da alimentação e da agricultura. O Fundo investe na população rural e, para capacitar essas pessoas, ajuda a reduzir a pobreza, aumenta a segurança alimentar, melhora a nutrição e fortalece a resiliência. Desde 1978, destinamos mais de 25 milhões de dólares estadunidenses em doações e empréstimos a baixos juros para financiar projetos em países em desenvolvimento.Em nossa biblioteca de fotos, você pode navegar e baixar uma ampla seleção de fotografias que mostram o trabalho do FIDA em comunidades rurais.Para saber mais, siga o FIDA no X: @FIDA_LACContato para a imprensa: Ana Lucía Llerena, Oficial de Comunicação do FIDA para a América do Sul: a.llerenavargas@ifad.org, filtered_html
maximizar seu alcance e impacto, aumentando sua capacidade de reduzir a pobreza, aumentar a produção agrícola e melhorar o acesso aos mercados. Consolidando uma parceria de 27 anos, este é o terceiro projeto do FIDA em parceria com o Governo da Bahia. O Parceiros da Mata também buscará ampliar as boas práticas e lições aprendidas do Projeto Pró-Semiárido (PSA), que se encerrou em setembro de 2024, após apoiar 70 mil famílias a conquistarem uma melhor convivência com o semiárido em 32 municípios baianos por meio da agroindustrialização e comercialização de produtos da agricultura familiar, segurança hídrica, produção sustentável, assistência técnica e acesso a políticas públicas voltadas para a agricultura rural e familiar.NOTA PARA EDITORESO FIDA é uma instituição financeira internacional e um organismo especializado das Nações Unidas com sede em Roma, onde se encontra o mecanismo central das Nações Unidas para o setor da alimentação e da agricultura. O Fundo investe na população rural e, para capacitar essas pessoas, ajuda a reduzir a pobreza, aumenta a segurança alimentar, melhora a nutrição e fortalece a resiliência. Desde 1978, destinamos mais de 25 milhões de dólares estadunidenses em doações e empréstimos a baixos juros para financiar projetos em países em desenvolvimento.Em nossa biblioteca de fotos, você pode navegar e baixar uma ampla seleção de fotografias que mostram o trabalho do FIDA em comunidades rurais.Para saber mais, siga o FIDA no X: @FIDA_LACContato para a imprensa: Ana Lucía Llerena, Oficial de Comunicação do FIDA para a América do Sul: a.llerenavargas@ifad.org, filtered_html
1 of 5
Notícias
28 fevereiro 2025
Fundo Brasil-ONU seleciona primeiros projetos para financiamento
O Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia selecionou três projetos para receber recursos em sua primeira rodada de financiamento. Em reunião realizada em Brasília nesta quinta (27), as instituições parceiras da iniciativa selecionaram as propostas que melhor respondiam ao objetivo de promover uma resposta coordenada para acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia de forma integrada e cooperativa, considerando as oportunidades e desafios regionais.A decisão foi tomada pelo Comitê Diretor do Fundo, composto pelas Nações Unidas, pelo governo federal e pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal a partir de análise detalhada e avaliação de nove propostas recebidas. A abertura de chamado para propostas foi viabilizada pelo aporte de 13 milhões de dólares canadenses (cerca de R$ 55 milhões) ao Fundo, anunciado pelo governo do Canadá no final de 2024. Nesta primeira rodada, o Fundo Brasil-ONU recebeu projetos voltados a alguns dos grupos populacionais mais vulneráveis da região, apresentados por governos estaduais e agências das Nações Unidas.A primeira proposta aprovada é o Programa de Resiliência Socioambiental nas áreas de proteção ambiental de Igarapé São Francisco e Lago do Amapá, no Acre. O projeto foi apresentado pela Secretaria de Meio Ambiente do Acre e será implementado em parceria com a UNESCO. A proposta usa abordagens transversais para integrar questões de conservação ambiental que afetam as populações de áreas rurais e urbanas e propõe atividades como regulamentação fundiária, estímulo à bioeconomia e melhoria da governança socioambiental.O segundo projeto aprovado foi proposto pelo UNICEF em parceria com UNFPA, ACNUR, UNESCO, OIT, OPAS/OMS e OIM e tem como alvo a proteção e a promoção integral dos direitos das crianças, adolescentes e jovens indígenas na Bacia Amazônica Brasileira. Com uma abordagem multisetorial e por meio de parcerias diversas, a proposta abrange oito dos nove estados da região e integra de forma transversal a questão de gênero.A terceira e última proposta a ser contemplada com recursos do Fundo Brasil-ONU é um projeto de regularização ambiental por meio da governança fundiária e do ordenamento territorial, que integra a iniciativa Programa Terras para Elas, que será implementado pelo Instituto de Colonização de Terras do Maranhão (ITERMA) em pareceria com a FAO. O projeto trata de temas como regulação fundiária, gênero, comunidades tradicionais, meio ambiente e sustentabilidade.A coordenadora residente da ONU no Brasil, Silvia Rucks, ressaltou a importância da parceria com o Consórcio da Amazônia para viabilizar o Fundo Brasil-ONU:“Os governos estaduais conhecem as demandas e desafios locais, o que é essencial para que a atuação do Fundo seja relevante”. Ela agradeceu a contribuição do governo do Canadá e destacou a agilidade das equipes técnicas e das instâncias decisórias em selecionar as primeiras propostas. “São propostas realmente boas, com potencial de impactar positivamente as vidas das pessoas na Amazônia”.O Embaixador Carlos Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Itamaraty parabenizou todas as instituições envolvidas e ressaltou o papel do Sistema ONU em iniciar as operações do Fundo: “O primeiro passo é o mais importante, porque dá origem a todos os demais, e este primeiro passo não teria sido possível sem a doação do Canadá e o trabalho incansável da equipe das Nações Unidas no Brasil”.O governador do Maranhão, Carlos Brandão parabenizou as Nações Unidas pelo dinamismo e o empenho do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal desde a concepção do Fundo Brasil-ONU, que tem papel fundamental no atual contexto: “O Brasil é hoje o epicentro da questão ambiental, inclusive com a realização da COP30”.A reunião contou ainda com a participação do Embaixador do Canadá, Emmanuel Kamarianakis, além de representantes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, do Ministério do Planejamento e Orçamento e do Governo do estado do Amapá.Sobre o Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da AmazôniaO Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia é o resultado de uma parceria entre o Governo Federal, o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal e o Sistema das Nações Unidas. O Fundo busca mobilizar recursos para financiar projetos que gerem alternativas econômicas inclusivas e sustentáveis para fomentar o desenvolvimento da região Amazônica e beneficiar as populações em situação de maior vulnerabilidade.Sobre o Comitê Diretor do Fundo Brasil-ONUO Comitê Diretor é copresidido pela Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas no país, conjuntamente com representante do Ministério das Relações Exteriores e o Governador do estado que exerce a Presidência do Consórcio. As demais instituições representadas no Comitê são: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à FomeMinistério do Planejamento e OrçamentoGoverno do estado do AmapáOrganização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)Governo do CanadáEscritório das Nações Unidas para MPTFPara saber mais, siga @onubrasil nas redes e visite a página do Fundo Brasil-ONU para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia., filtered_html
1 of 5
Faça a sua parte
24 julho 2023
#PrometoPausar: Combata a desinformação nas redes sociais
Um simples compartilhamento pode ter consequências graves.
1 of 5

História
24 março 2025
Com mais mulheres na infraestrutura, a mudança acontece
Historicamente dominada por homens, a área da infraestrutura vem passando por transformações com a crescente participação feminina. Mulheres têm ocupado cada vez mais posições no setor, em cargos técnicos, operacionais e de gestão. No Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), em Porto Velho, cuja obra de conclusão das instalações está sob responsabilidade do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), isso já é uma realidade.As duas fiscais que acompanham a obra são mulheres - e o fazem em estreito diálogo com a direção do Cemetron, também ocupada por duas mulheres. Uma das profissionais é Ana Paula Bianchi, fiscal de segurança do trabalho do UNOPS."Ser uma mulher nesse setor ainda é desafiador, mas percebo que, com diálogo e firmeza, conseguimos conquistar respeito e espaço. Não há setor exclusivo para homens ou mulheres, tudo depende da capacitação e da forma de lidar com as situações", destaca Ana Paula. Para Roberta Macedo, fiscal de obras do UNOPS na obra do Cemetron, há uma mudança de postura quando as mulheres estão presentes no canteiro: "Percebo que o ambiente se torna mais respeitoso, pois há uma preocupação maior com a forma como as pessoas se comunicam e interagem. Além disso, trazemos um olhar mais detalhista e organizado para a execução dos projetos."O UNOPS - um organismo da ONU especializado em infraestrutura - procura promover ações de gênero, diversidade e inclusão em seus projetos. No caso das obras, um dos mecanismos adotados é a inclusão da obrigatoriedade de contratação de percentuais mínimos de mulheres nas equipes (entre outros grupos priorizados). Além disso, todos os dias, são realizados os “diálogos de segurança” antes do início dos trabalhos - uma oportunidade de falar sobre questões de gênero presentes na sociedade, como o combate à violência contra meninas e mulheres e o assédio.A pintora Ingrid Vargas, 23 anos, foi uma das mulheres contratadas por incentivo do UNOPS - mas para a obra de conclusão do Hospital de Guajará-Mirim, também em Rondônia. Ela, que aprendeu o ofício com o pai, conta que é raro aparecerem oportunidades de emprego para mulheres em canteiros de obras. “A gente ainda vive em um mundo no qual os homens acham que nós não podemos fazer esse tipo de serviço”, lamenta a jovem, que sonha em trabalhar na Polícia Rodoviária Federal.] Um caminho a percorrerApesar da experiência positiva da participação feminina nas obras de Rondônia, ainda há uma série de desafios para mulheres que desejam ingressar no mercado de trabalho da construção civil - e também para as que almejam chegar a cargos de liderança (em todos os setores). Uma pesquisa consolidada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no ano passado mostrou que, embora mulheres tenham mais anos de estudo do que homens, ocupam menos de 40% dos cargos de gestão.“Ter mulheres na liderança representa o empoderamento feminino. Mesmo na saúde, onde representamos a maioria dos postos de trabalho, os cargos de chefia são, em geral, ocupados por homens”, comenta a fisioterapeuta Caroline Moreira, diretora adjunta do Cemetron:“Na nossa realidade, observamos um cuidado muito mais humano e harmonioso, já que as mulheres possuem a delicadeza de conduzir as situações com maior leveza, mas ainda assim com assertividade e resiliência.”Para a médica infectologista Mariana Bragança, diretora geral do Cemetron, um dos maiores desafios é conciliar o tempo para os inúmeros papeis que recaem sobre as mulheres. Mas, ao lado dele, a grande importância da representatividade e da ocupação de espaços: “Assim como eu fui inspirada por uma grande mulher que esteve à frente deste hospital antes de mim, acredito que, com nossas inúmeras competências e inteligência emocional, temos a capacidade de criar situações mais colaborativas, com melhores resultados dentro e fora do ambiente de trabalho.” Para saber mais, siga @unops_official nas redes e visite a página: https://www.unops.org/brazil , filtered_html
1 of 5
História
22 março 2025
“Com a chegada da água, tenho mais tempo para brincar”
“Eu acordava de manhã, tomava café e ia com o balde buscar água no rio. Quando o balde de água secava, eu e meus irmãos íamos buscar de novo”, relembra Luís Carlos, adolescente Macuxi de 13 anos. Há poucos meses, a atividade era parte da rotina do adolescente, morador da comunidade São Francisco, localizada no Alto São Marcos, território indígena de Roraima. Criada em 2020, a comunidade cresceu longe das principais fontes de água que poderiam abastecer a população e, com isso, as famílias, incluindo crianças e adolescentes, caminhavam até cinco quilômetros para chegar até a fonte de água mais próxima e, com baldes, faziam o transporte até suas casas. A água era utilizada para suprir a sede, mas dividia espaço com os animais e as plantações - principal atividade econômica da comunidade - o que levava os moradores a caminhar o percurso várias vezes ao dia. No período chuvoso, o rio ficava cheio e perigoso para as crianças e adolescentes e, durante o verão, os riscos de estiagem preocupavam a comunidade.“Quando a água chegou ali na casa, eu lembro ‘benzinho’ quando a vizinha falou: ‘Ei, Neta! Já chegou a água na torneira aqui”, conta entusiasmada Maria Francelina, a “Neta”, que é a primeira Tuxaua - um tipo de chefe que representa a comunidade - da comunidade indígena São Francisco. Foi a partir da iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), por meio do Programa de Água, Saneamento e Higiene (WASH), e a implementação pela Associação dos Povos Indígenas da Terra São Marcos (APITSM) e apoio do Distrito Sanitário Especial Indígena Leste de Roraima (DSEI LRR), que a comunidade indígena recebeu sua primeira rede de abastecimento de água. O Soluções Alternativas Coletivas (SAC) - um tipo de sistema de abastecimento de água - implementado na comunidade foi desenvolvido com base em uma fonte indicada pelos moradores, que se manteve ativa mesmo durante as últimas estiagens mais severas. O sistema capta a água dessa fonte e a submete a um processo de filtração, desinfecção e armazenamento em um reservatório elevado antes de ser distribuída para o consumo.Com a rede de abastecimento, a comunidade, que reúne em torno de 97 pessoas, agora conta com água tratada e de qualidade para beber, cozinhar e cuidar de seus animais e plantações. “Antes, eu tinha plantado umas pimenteiras, umas coisas. Chegou o verão e minhas plantas morreram. Com a chegada da água, eu fiquei feliz e já plantei de novo. Está tudo bonitinho”, conta, orgulhoso, Luís Carlos.“Quando o menino da água veio aqui e falou para minha mãe que eles iriam construir um lugar para colocar a caixa d’água, e que ia chegar água limpa aqui, eu fiquei muito feliz. Meu coração ficou mais forte e logo pensei que teria mais tempo para brincar ou fazer outras coisas que gosto”, comemora Luís. Com a chegada da água potável, os dias ganharam um significado diferente para Luís e outras 30 crianças e adolescentes que vivem na comunidade. Sobre o projetoO UNICEF tem trabalhado em conjunto com a APITSM e o DSEI Leste de Roraima para garantir a resposta à estiagem e o acesso à água em comunidades que compõem o Território Indígena São Marcos. Desde março de 2024, materiais emergenciais para apoiar o acesso à água foram distribuídos em 35 comunidades da Terra Indígena São Marcos, com o objetivo de mitigar os impactos da forte estiagem que afetou a região. Ao longo desse período, foi possível implementar Sistemas Alternativos Coletivos (SACs) em quatro comunidades que, até então, não contavam com água tratada. O projeto segue até março de 2025.Ao longo do projeto, foram realizadas oficinas nas três regiões que abrangem o território indígena (Baixo, Médio e Alto São Marcos) abordando temas como acesso à água, saneamento, boas práticas de higiene e cuidados nutricionais para a alimentação saudável de crianças e adolescentes. As oficinas tiveram como público de referência Agentes Indígenas de Saúde, Agentes Indígenas de Saneamento, lideranças, cuidadores de crianças – incluindo mães, pais, outros familiares e membros da comunidade –, além de jovens, meninos e meninas, com o objetivo de disseminar boas práticas e fortalecer a autonomia das comunidades na promoção da saúde e do bem-estar. Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página: https://www.unicef.org/brazil/ , filtered_html
1 of 5

História
19 março 2025
Atividades recreativas em locais frescos para abrigados dos Centros Humanitários de Acolhimento promovem socialização e bem-estar
Para amenizar o calor que predomina durante o verão no Rio Grande do Sul, as equipes da Agência da ONU para as Migrações (OIM), que realizam a gestão dos Centros Humanitários de Acolhimento Vida e Esperança, localizados em Porto Alegre e Canoas, respectivamente, têm organizado diversas atividades e passeios externos para as comunidades abrigadas. Os momentos de lazer e cultura, que foram iniciados em fevereiro, buscam oferecer novas experiências para os participantes e que sejam voltadas para o fortalecimento dos laços comunitários. “Entendemos que a realização dessas atividades recreativas promove a socialização e o bem-estar das pessoas acolhidas. Por isso, estamos comprometidos em seguir proporcionando mais momentos como estes, ao lado de nossos parceiros”, explicou a coordenadora de emergência da OIM no Rio Grande do Sul, Sylvia Moreira. Até o momento, mais de 200 pessoas que seguem abrigadas nos Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs) participaram das atividades e passeios externos, que aconteceram no Museu de Ciência e Tecnologia PUCRS, no Museu do Hip-Hop RS, no Museu do Inter e o Estádio Beira-Rio, no Centro Histórico-Cultural (CHC) Santa Casa, na Fundação Iberê Camargo, na Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ) e na Casa das Artes Villa Mimosa. Além disso, os acolhidos tiveram a oportunidade de assistir a sessões de filmes em cinemas, realizar piqueniques no Jardim do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), passar um dia no Parque Aquático Itapema, frequentar piscinas do SESC Protásio Alves e acompanhar shows no Theatro São Pedro. Acolhido no CHA Esperança desde setembro de 2024, Carlos Alberto foi um dos primeiros a se inscrever no passeio ao Itapema Park, em Alvorada, que foi realizado no dia 11 de fevereiro. “Foi a primeira vez em que fui em um parque aquático. Eu achei o máximo e pretendo voltar mais vezes”, contou. O passeio à Fundação Iberê Camargo também foi a primeira vez de Jorge Daniel, acolhido no CHA Vida, no prédio histórico e cultural de Porto Alegre. “A vivência que eu tive no Iberê Camargo foi muito boa, porque traz histórias de um passado que eu não vivi, mas é a história da cidade, da humanidade, que a gente pode trazer para o presente e aprender coisas novas”, relatou. “A pintura dos quadros, a estrutura do prédio... Cada dia aprendemos coisas novas. Foi muito bom”. Semanalmente, as equipes que atuam nos CHAs organizam calendários voltados para a integração social e cultural dos abrigados, explorando potenciais espaços dos municípios que fomentem e proporcionem esses momentos de lazer, enquanto ainda aguardam por soluções definitivas de abrigamento. A previsão é que as atividades sigam acontecendo durante o mês de março, com a programação de visitas guiadas em museus, estádios, parques arborizados, piscinas e cinemas. Emergência no RSAbertos em julho de 2024, os Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs) são o resultado uma parceria do Governo do Rio Grande do Sul com a OIM, as prefeituras de Porto Alegre e Canoas, e o Sistema Fecomércio/SESC/SENAC, responsável pelo financiamento destes espaços. Os CHAs foram abertos com o objetivo de acolher pessoas desabrigadas pelas enchentes de maio de 2024 no estado e, hoje, os dois Centros que estão em funcionamento abrigam cerca de 600 pessoas. Até o momento, 408 pessoas já deixaram os espaços, seja para novas residências, retornando para suas casas, ou por meio de programas sociais e iniciativas do governo.Sobre a OIM: A OIM faz parte do Sistema das Nações Unidas como a principal organização intergovernamental que promove a migração humana e ordenada para o benefício de todas as pessoas. A OIM está presente no Brasil desde 2016.Para saber mais, siga @oimbrasil nas redes e visite a página da OIM no Brasil: https://brazil.iom.int/pt-br Para saber mais, siga @oimbrasil nas redes! , filtered_html
1 of 5

História
14 março 2025
Pagamentos por Serviços Ambientais mudam a vida das pessoas que mantêm a floresta de pé
Maria Graciano Dimas da Silva é agricultora na Colônia Paraíso, em Rio Branco, no Acre. Em sua propriedade, cultiva milho, feijão, laranja, manga, caju, goiaba e coco. "Aqui, planto de tudo um pouco". Essa lida no campo, da qual tem muito orgulho, a fez sair da rotina de forma trágica. Em 2024, a produtora rural teve a casa destruída em um incêndio e perdeu quase tudo: os móveis, a geladeira, o fogão, a televisão. Maria só não perdeu a esperança porque, quando ela mais precisou, ficou sabendo do mutirão da equipe do Projeto Floresta+ Amazônia e que ela poderia se inscrever para receber Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). "Eu não conhecia. Mas eles me informaram. Eu me inscrevi, porque atendia os critérios e sempre conservei a vegetação da minha propriedade. E, agora, vou construir a minha vida de novo, reformar minha residência. E, é claro, continuar protegendo a mata aqui, da minha área ".Maria Graciano se inspira na resiliência da floresta para reconstruir seu lar com o auxílio do PSA. Histórias como a dela têm se multiplicado pelos nove estados da Amazônia Legal por meio do Projeto Floresta+ Amazônia. Desde 2022, essa iniciativa aceita inscrições e fornece apoio financeiro para quem conservar a floresta. O PSA é um mecanismo em que proprietários ou possuidores de pequenos imóveis rurais recebem o PSA para manter a vegetação nativa preservada em suas áreas. “O PSA é um instrumento econômico que visa incentivar práticas que conservem ou restaurem os ecossistemas e seus serviços ambientais. No Brasil, o PSA está previsto em leis como o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) e a Lei nº 14.119/2021, que instituiu a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais. É uma ferramenta essencial para alinhar a conservação ambiental aos interesses econômicos, promovendo um modelo de desenvolvimento mais sustentável. O Floresta+ é pioneiro na execução e no apoio com PSA no país com recursos de pagamentos por resultados de REDD+’’, explicou o assessor técnico do projeto, Carlos Casteloni. O Floresta+ Amazônia atua em cinco modalidades: Inovação, Comunidades, Recuperação, Instituições e Conservação. Esta última tem atuado por meio de chamadas públicas de PSA, voltadas para três principais públicos-alvo: Produtores/as rurais com áreas conservadas de vegetação nativa excedente (ou seja, com cobertura vegetal além do que a legislação exige).Assentados/as da Reforma Agrária.Agricultoras e agricultores familiares. Foi em uma dessas iniciativas que Maria Graciano se inscreveu.Umas das primeiras iniciativas da Modalidade Conservação teve como foco excedente de vegetação nativa visando recompensar produtores ou proprietários rurais que preservam áreas além do mínimo exigido por lei. Cerca de 230 beneficiárias e beneficiários conservaram quase 5 mil hectares de floresta e foram apoiados com aproximadamente R$ 2,5 milhões. Todo esse esforço e dedicação equivalem a aproximadamente 3 milhões de árvores em pé na Amazônia. O agricultor Rozinaldo Texeira de Jesus, da comunidade ribeirinha de Barreiras, em Almeirim (PA), foi um dos primeiros beneficiados no estado. Junto com a família, vem conservando sua propriedade e mantendo as atividades produtivas. “Em minha área, eu planto de tudo um pouco: mandioca, abóbora, tomate, mamão, limão, feijão, pupunha, maxixe, pimentão, coentro e alface. É da floresta que a gente tira nossa sobrevivência, desde a água até o alimento que sacia nossa sede e a fome. No mínimo, o que devemos fazer é conservá-la e respeitá-la. Estamos falando do pulmão do mundo, da Floresta Amazônica. O Floresta+ Amazônia está alinhado com isso: apoia e incentiva quem quer conservar, quem vive da floresta, da terra para viver. E, vem transformando para melhor muitas famílias aqui, na Amazônia”’, diz Rozinaldo, com orgulho.Outra frente de atuação é com os assentamentos na Amazônia em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Por meio também de chamada pública, até o momento, o Floresta+ Amazônia chegou a mais de 730 famílias de 14 territórios nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. Desse total, 400 já se tornaram beneficiários e receberam o primeiro pagamento. A iniciativa faz parte da estratégia de atuação e apoio do Programa União com Municípios do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Essas ações de PSA somam esforços com o Programa União com os Municípios (UcM), criado por meio do Decreto nº 11.687 de setembro de 2023. De acordo com o diretor de Ordenamento Ambiental Territorial do MMA, Marcelo Trevisan, o Programa União com Municípios reúne um conjunto de ações relativas à prevenção, ao monitoramento, ao controle e à redução do desmatamento e da degradação florestal na Amazônia.“Com apoio do Floresta+, estamos implementando ações nos municípios prioritários para controle do desmatamento, que reúne uma lista de 81 municípios responsáveis por 78% de todo o desmatamento verificado no ano de 2022 na Amazônia Legal”, ressalta Trevisan. A terceira chamada pública lançada pela Modalidade Conservação tem como foco os/as agricultores/as familiares e prevê o pagamento por todo o remanescente de vegetação nativa conservado no imóvel rural, incluindo áreas já protegidas por lei como Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP). Até o momento, já foram inscritos mais de 1.200 interessados, de 17 municípios dos nove estados da Amazônia Legal. Desse total, mais de 80% são pessoas negras ou pardas. E cerca de 55% dos trabalhadores/as rurais possuem Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) ou a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que é pré-requisito para o segundo ciclo de pagamentos e demonstra o interesse do agricultor familiar em conservar a floresta. O edital está aberto até março de 2025.“Os agricultores e as agricultoras familiares desempenham um papel fundamental na Amazônia ao adotarem práticas sustentáveis alinhadas à produção de alimentos com a conservação. Contribuem para a manutenção dos ecossistemas e toda a biodiversidade em volta. São grandes guardiões da floresta. O Floresta+, por meio do PSA, além de apoiar financeiramente, reconhece e valoriza o papel das famílias agricultoras na conservação da vegetação nativa’’, observa a coordenadora técnica do Projeto Floresta+ do MMA, Nazaré Soares.Outro exemplo de como o Projeto Floresta+ Amazônia tem mudado a vida das pessoas vem do sul do Amazonas. O beneficiário Raoni Marques de Lima, do município de Canutama, conta que o recurso que recebeu do PSA serviu para pagar as parcelas de um pequeno motocultivador utilizado para preparar o solo na sua lavoura. "Com esse dinheiro, a gente conseguiu financiar um tratorito que ajuda na roça. A gente está pensando em ampliar. Temos uma área usada para plantar e estamos pensando em fazer mais uma floresta para aumentar o nosso limite de crédito", declara entusiasmado o produtor rural. A Amazônia e a conservação são femininasOs resultados vão além dos números, mostrando recortes de gênero importantes para o projeto. Nas três chamadas públicas, as mulheres são a maioria. Por exemplo, no edital destinado à agricultura familiar, cerca de 60% das inscrições são de mulheres, e quase 70% das pessoas que participam dos balcões ou dos mutirões de atendimentos nos estados é público feminino. “É um avanço significativo, pois o Projeto Floresta Amazônia prioriza a abordagem e a inclusão de gênero em todas as suas ações. Esses resultados destacam cada vez mais o protagonismo e o papel das mulheres na conservação da Amazônia. A atuação delas fortalece práticas sustentáveis, valoriza saberes tradicionais e impulsiona transformações ambientais e sociais na região’’, enfatizou a coordenadora do Projeto Floresta+ Amazônia pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Regina Cavini. É o caso de Joana Dark dos Santos Baraúna, assentada no município amazonense de Maués, com pouco mais de 66 mil moradores. Casada e mãe de três filhos, Joana Dark foi uma das 730 pessoas inscritas na chamada pública para assentados da reforma agrária – entre as quais aproximadamente 400 são mulheres. "A gente estava passando por uma dificuldade grande por causa da seca. Esse dinheiro serviu para a gente ajeitar o poço que não estava pegando água. O apoio do Floresta+ chegou no momento certo. Veio numa hora que a gente mais precisava, que era ter água novamente em casa’’, conta Joana. Equipes que atuam pela Conservação Todos esses resultados da Modalidade Conservação só são possíveis também porque 23 profissionais voluntários, por meio do Programa de Voluntários das Nações Unidas (UNV), das mais diversas áreas das ciências ambientais e agrárias, atuam na execução do projeto em sete dos nove estados da Amazônia Legal. O trabalho das equipes locais faz parte da estratégia de apoio aos estados e inclui ações relacionadas à regularização ambiental e ao engajamento dos potenciais beneficiários ao Projeto Floresta+ Amazônia. Graças aos parceiros locais – as secretarias estaduais de meio ambiente e os órgãos de meio ambiente e extensão rural – os profissionais realizam atendimento aos proprietários e produtores rurais e apoiam na coleta e na sistematização de informações para o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). Por meio de mutirões e balcões de atendimento itinerantes nos municípios, além de mobilizarem e fazerem adesões às chamadas públicas abertas da Modalidade Conservação, realizam análises e retificações do CAR – um dos critérios para acessar os recursos do Floresta + Amazônia. Há três anos, a engenheira florestal Catarina Sanches está como coordenadora da equipe local do projeto no Pará. Ela foi umas primeiras profissionais a contribuir com a iniciativa e ressalta que é motivo de orgulho fazer parte dela e contribuir para manter a floresta em pé. “É muito gratificante ver nosso trabalho impactando direto na conservação da Amazônia e na vida das pessoas que vivem nela. A Amazônia é muito mais do que um bioma; é um patrimônio vivo, cheio de histórias, pessoas e riquezas naturais que precisam ser protegidas. Poder colocar nosso trabalho e dedicação a serviço dessa causa é gratificante. Espero que mais pessoas entendam que, ao preservar a floresta, estamos cuidando não só do nosso presente, mas do futuro de todos nós”, falou emocionada. Até o momento, foram analisados e retificados cerca de 50 mil CARs nos sete estados onde as equipes atuam pelo Floresta+ Amazônia. Mais de 100 ações conjuntas realizadas com os parceiros locais em, aproximadamente, 80 municípios amazônicos e cerca de 15 mil pessoas atendidas, entre assentados, comunidades tradicionais e agricultores familiares. Desse total de atendimentos, foram quase 7 mil inscrições recebidas para as chamadas públicas da Modalidade Conservação. “As ações conjuntas com os parceiros nos estados têm contribuído enormemente para a regularidade ambiental e, consequentemente, para a conservação. Regularizar o CAR, por exemplo, poderá trazer grandes oportunidades e apoio financeiro para quem está na floresta. Crédito rural, Pronaf, Plano Safra, aposentadoria rural, auxílio-maternidade rural, programas de aquisição de alimentos, crédito de reserva legal e PSA são políticas que o beneficiário pode ter acesso com o CAR em dia. Apoiar a regularidade ambiental é um caminho para a conservação, para a sustentabilidade e para a geração de renda nos territórios’’, afirma o secretário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial no MMA, André Lima. Projeto Floresta+ Amazônia É uma iniciativa de cooperação internacional do governo brasileiro, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com o apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e financiamento do Fundo Verde para o Clima (GCF - Green Climate Fund).Com aportes de 96 milhões de dólares, o Floresta+ Amazônia é pioneiro; o primeiro no mundo a receber recursos do GCF como recompensa pela redução das emissões de gases de efeito estufa em anos anteriores e a executar o PSA nessa escala. O Projeto Floresta+ é uma resposta urgente e inovadora para manter a floresta em pé e combater a mudança global do clima. É uma iniciativa de referência que vem oferecendo soluções inovadoras e simples para tornar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) uma realidade, como um instrumento para a conservação e um caminho de transformação para os povos e comunidades da floresta. Para saber mais, siga @florestamaisamazonia e @pnud_brasil nas redes e visite a página do Projeto: https://www.florestamaisamazonia.org.br/ Fotos: Acervo Projeto Floresta+ e Leonardo Dall´Igna , filtered_html
1 of 5

História
07 março 2025
"Meu sonho é ter uma loja. E esse sonho está próximo de ser realizado."
Livis Sarmiento, venezuelana que vende comidas típicas em São Paulo, e Nelarys Lanz, confeiteira que conquistou sucesso com suas receitas em Curitiba, são exemplos de empreendedoras que, por meio do microcrédito e juros baixos, conseguiram financiar seus negócios e expandir suas produções. Esse apoio tem sido essencial para fortalecer suas iniciativas.Livis Sarmiento está à frente do Gosto ao Paladar, onde vende comidas típicas por encomenda em São Paulo (SP). Formada em Direito, ela está no Brasil há seis anos e trabalha em outra área, com atendimento ao cliente. A venda de pratos típicos começou durante a pandemia da COVID-19, como um recurso para ela e o esposo, que trabalha como motorista de aplicativo, conseguirem manter os dois filhos pequenos. Para financiar o seu empreendimento, ela recorreu ao microcrédito quatro vezes, sempre para investir em equipamentos e ampliar a produção. “O Banco do Povo abriu as portas para a gente ter mais alcance, pra comprar maquinário. Primeiro, eles nos visitaram, vieram ver o que a gente fazia, conhecer a produção, valores de venda. Também fizeram um estudo social, pra ver se a gente trabalhava em outro lugar, quanto recebia por mês e quanto poderia pagar”, lembra Livis. “A gente pegou o primeiro empréstimo e nos mostramos responsáveis pelo pagamento, aí conseguimos aumentar o valor do crédito. Hoje, estou pagando o quarto empréstimo, que vai até abril. Meu sonho é ter uma loja, onde a gente possa conversar, receber pessoas, nos sentir em casa. E esse sonho está próximo de ser realizado.”Já a confeiteira Nelarys Lanz é outra empreendedora que recorreu ao microcrédito. Até 2018, ela produzia e fornecia bolos para grandes redes na Venezuela. Com a situação no país, ela mudou-se com a família para Manaus (AM), onde tentou, sem sucesso, vender bolos tradicionais venezuelanos nas ruas. Depois de estudar os hábitos brasileiros e de fazer alguns cursos, ela conseguiu realizar as primeiras vendas e se tornou fornecedora de restaurantes. Em 2023, já morando em Curitiba (PR), um vídeo seu ensinando a fazer a torta Tres Leches viralizou nas redes sociais. O sucesso foi tanto que ela viu a oportunidade de lançar um curso on-line para ensinar suas receitas. Com o empréstimo do Banco Pérola, ela conseguiu comprar equipamentos para melhorar seu negócio no Brasil, o Nelas Cakes, e também teve recursos para lidar com as dificuldades impostas pela pandemia da COVID-19. “O programa deles focado em refugiados e migrantes é muito legal, pois os juros são bem em conta e as parcelas ficam baixas”, conta. “Meu sonho é ter uma franquia do meu empreendimento. Também quero continuar com meu curso e ensinar a todas as mulheres a se empoderar e acreditar em si mesmas.”Para além de Livis e Nelaryz cerca de outros 600 empreendedores refugiados e migrantes em 12 estados brasileiros foram beneficiados por mais de R$ 1,5 milhão investidos através da parceria estabelecida pelo ACNUR com o Banco Pérola e o Banco do Povo Crédito Solidário. Elas são instituições financeiras que passaram a oferecer linhas de microcrédito especiais para atender pessoas refugiadas e migrantes que queiram ampliar seus negócios no Brasil.A iniciativa, que envolve diferentes instituições financeiras, foi lançada no final de 2020 para oferecer empréstimos que vão de R$500 a R$ 7 mil. Além dos juros baixos (em média, 3% ao mês), as facilidades oferecidas vão da menor burocracia para a contratação, mais opções de garantias que podem ser apresentadas pelo contratante e opções de pagamento de acordo com a possibilidade do empreendedor – semanais, quinzenais ou mensais.Para o diretor executivo, Fabio Maschio Rodrigues, ter uma linha de crédito que possibilite o acesso a pessoas refugiadas e migrantes é parte de uma ação maior de promoção da integração socioeconômica dessas pessoas no Brasil. “O Banco do Povo Crédito Solidário tem como premissa a promoção do acesso a recursos microfinanceiros da polução sem acesso aos serviços bancários convencionais. Apoiando os empreendedores refugiados, estamos ajudando a restaurar a dignidade e a autonomia, permitindo que eles sejam protagonistas de suas próprias vidas. Assim estamos promovendo uma sociedade mais inclusiva, justa e próspera para todos.”O Banco do Povo Crédito Solidário tem atuação no estado de São Paulo e já beneficiou mais de 360 pessoas refugiadas e migrantes na Região Metropolitana de São Paulo, Campinas, Jundiaí e Osasco. O perfil de clientes que contratam o microcrédito é formado, em sua maioria, por mulheres (52%) e com renda per capita de até um salário mínimo por mês (66%). Três em cada quatro possuem empresa formalmente constituída, em especial nas áreas de serviços (49%) e comércio (43%). Oportunidades mesmo a quem ainda não está formalizadoOutro diferencial da iniciativa é a possibilidade de contratação de crédito mesmo por empreendedores e empreendedoras que ainda não formalizaram seu negócio. No Banco Pérola, o negócio deve estar em andamento há, pelo menos, três meses, e a única garantia solicitada é um avalista, que assine o contrato junto com a pessoa refugiada ou migrante. De 2020 até agora, a instituição alcançou 190 pessoas em 30 cidades e 12 estados. “Sem crédito é praticamente impossível alavancar um negócio, qualquer que seja o tamanho. E essas pessoas têm ainda menos condições de conseguir um empréstimo no mercado do que empreendedores brasileiros mais vulneráveis. Por mais que haja força de trabalho, demanda, capacidade empreendedora, existem questões muito práticas sem as quais um empreendimento simplesmente não existe, como capital de giro, recurso para comprar produtos ou para investir em uma infraestrutura mínima”, afirma a diretora Financeira e Administrativa do Banco Pérola, Andrea Federmann.Para o ACNUR, oferecer créditos diferenciados para pessoas refugiadas e migrantes é uma forma de contribuir para o desenvolvimento dos pequenos empreendimentos, para o estabelecimento dessas pessoas de forma sustentável no Brasil e para o fortalecimento da economia local. “Temos milhares de pessoas refugiadas e migrantes que recorrem à abertura do negócio próprio como um meio de, inicialmente, ter uma renda no Brasil. Muitos conseguem expandir com investimentos mínimos. Ter as instituições financeiras nessa iniciativa é fundamental para incentivar a autonomia de muitos empreendedores que escolhem o país para recomeçarem suas vidas”, ressalta a assessora de Soluções Duradouras no ACNUR, Vanessa Tarantini.Saiba mais sobre a história de Livis e sua paixão pela cozinha típica venezuelana: No site Refugiados Empreendedores é possível encontrar mais informações sobre instituições que oferecem crédito e microcrédito para pessoas refugiadas e migrantes que sejam donas do seu próprio negócio. Também é possível acessar a Cartilha de Informações Financeiras para Migrantes e Refugiados, que ajuda avaliar as opções disponíveis.Para descobrir mais, siga @acnurbrasil nas redes! , filtered_html
1 of 5

Notícias
24 março 2025
ONU cobra direito à verdade para vítimas de violações dos direitos humanos
O direito à verdade, justiça e reparação é fundamental para a construção de sociedades mais justas e pacíficas, que permitem que as causas das violações de direitos humanos sejam abordadas de forma transparente, com a responsabilização dos perpetradores e apoio às vítimas.O direito à verdade é uma força “fortalecedora e curativa” que deve ser reconhecida não só no passado, mas também no presente e no futuro, assinala o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que explica que "o reconhecimento, a justiça e a prevenção só podem começar com a descoberta e o reconhecimento dos fatos." "Sem verdade, não há justiça ou reparação." - António Guterres, secretário-geral da ONUO direito à verdade é especialmente relevante quando se trata de crimes graves, como execuções sumárias, desaparecimentos forçados, tortura e outros crimes atrozes. As famílias das vítimas têm o direito de saber o que aconteceu com seus entes queridos, quem foi responsável e as circunstâncias dessas violações. Apenas por meio dessa compreensão é possível avançar na luta por justiça e dignidade.A Luta de Monsenhor Romero Monsenhor Romero dedicou sua vida a denunciar as graves violações de direitos humanos que afligiam os mais vulneráveis em El Salvador. Sua morte, em 24 de março de 1980, é um marco na história dos direitos humanos, lembrando que a defesa dos direitos e da dignidade humana exigiu sacrifícios imensos no decorrer da históriaEm 1991, a Comissão da Verdade de El Salvador foi estabelecida para investigar atos graves de violência ocorridos desde 1980. Em seu relatório final, de 15 de março de 1993, a Comissão documentou os fatos do assassinato do Arcebispo Oscar Arnulfo Romero por forças pró-governo, os chamados “esquadrões da morte”. Ele foi morto a tiros por um assassino enquanto celebrava a missa. Imortalizada com a instituição do Dia Internacional pelo Direito à Verdade sobre as Violações dos Direitos Humanos e pela Dignidade das Vítimas, a data de seu assassinato é uma oportunidade para reconhecer as ações de outras pessoas e organizações que, como ele, se dedicaram a promover a justiça e a verdade.Compromisso da ONUO Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos defende que o direito à verdade é um direito inalienável e que os Estados têm o dever de garantir investigações eficazes e a reparação adequada para as vítimas. Em relatório publicado em 2006, a ONU Direitos Humanos concluiu que os Estados devem não apenas conduzir investigações, mas também assegurar que as vítimas e suas famílias tenham acesso à verdade.A ONU também reconhece que práticas eficazes, como o uso de arquivos históricos e programas de proteção de testemunhas, são essenciais para implementar o direito à verdade de forma plena.O Dia Internacional do Direito à Verdade é uma oportunidade de reflexão sobre a importância de garantir o direito à verdade como um pilar da justiça. Ao lembrar as vítimas, a ONU reafirma seu compromisso de prevenir futuras violações e garantir que a memória do sofrimento humano não seja apagada.Em memória a Monsenhor Romero, celebramos a coragem de todas as pessoas que, como ele, enfrentam a violência e a injustiça, buscando um mundo mais humano e igualitário.Para saber mais, visite a página para a data internacional (em inglês e espanhol) e acompanhe a cobertura da ONU News em português: https://news.un.org/pt/tags/direitos-humanos , filtered_html
1 of 5
Notícias
21 março 2025
"Rumo a um mundo sem racismo": ONU Direitos Humanos lança campanha no Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial
A ONU Direitos Humanos trabalha para conscientizar sobre normas, documentos, organismos antirracistas e suas próprias ações no combate ao racismo, à discriminação e à intolerância. A comunidade internacional tem a responsabilidade, tanto individual quanto coletiva, de tomar medidas concretas contra esses desafios, lembrando que: Educação é uma ferramenta para combater o racismo: Todas as pessoas têm o direito de aprender a história do racismo, escravidão e colonialismo, assim como de conhecer os instrumentos de direitos humanos para lutar contra a opressão, o racismo e a discriminação.As ações falam tão alto quanto as palavras: Denunciar intolerâncias pode levar à participação em ações concretas, ambas são fundamentais na luta contra o racismo, discriminação, xenofobia e outras formas de intolerância.Todos e todas são agentes de mudança: Todas as pessoas têm poder para enfrentar o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e outras formas de intolerância. O que é necessário agora é coragem, vontade e determinação para agir.Estruturas e ferramentas essenciais que orientam a luta contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e as intolerâncias correlatas, ICERD, Declaração e Programa de Ação de Durban e a Década Internacional de Afrodescendentes 2015-2024 abordam tanto o legado desses desafios quanto suas manifestações atuais.“Mobilizar o poder da ação coletiva e alcançar um consenso global para enfrentar o racismo e a discriminação racial é urgente para todos nós. As demandas inegáveis por mudança precisam ser ouvidas e atendidas nos corredores de cada ministério, cada tribunal, cada delegacia, em todos os países.” - Volker Türk, Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, 21 de março de 2025 Aprenda, Manifeste-se, Aja! Este é um chamado global para ações concretas contra o racismo e outras formas de intolerância. Os desafios impostos por esses problemas não são novos, assim como suas soluções. O que é necessário é ação – por parte de governos, instituições, grupos e indivíduos – todos nós.Para saber mais, siga @onuderechoshumanos nas redes e visite a página da campanha (em inglês e espanhol). , filtered_html
1 of 5
Notícias
20 março 2025
Brasil: Adesão ao Sistema de Haia protege desenhos industriais e fortalece marcas nacionais
O Sistema de Haia da OMPI proporciona um mecanismo internacional único para proteger e gerenciar direitos sobre desenhos industriais em vários países ou regiões simultaneamente. Por meio de um único pedido, em um único idioma e com o pagamento de um único conjunto de taxas, os empreendedores podem garantir proteção para seus designs de maneira simplificada e acessível.Criado em 1925 e continuamente modernizado, o Sistema de Haia oferece uma solução eficiente para proteger desenhos industriais em mais de 90 países. Ele permite que empresas e criadores brasileiros simplifiquem o processo de registro, economizem tempo e recursos, além de fortalecerem suas marcas em diferentes jurisdições.A OMPI é a agência especializada da ONU dedicada à promoção da inovação e criatividade por meio da proteção da propriedade intelectual. Visite a página da OMPI no Brasil. Por que proteger seus desenhos industriais?Os desenhos industriais representam um dos ativos mais valiosos para empresas inovadoras, sendo essenciais para a identidade visual de produtos e o reconhecimento da marca no mercado. A proteção adequada desses designs evita cópias e uso indevido por terceiros, promovendo maior segurança e credibilidade no setor empresarial.Além disso, o registro internacional pelo Sistema de Haia não apenas protege seu trabalho, mas também abre portas para oportunidades de colaboração e crescimento, permitindo que negócios brasileiros alcancem novos patamares profissionais.A adesão ao Sistema de Haia reduz o risco de violações, o que pode ser uma grande preocupação para investidores. Com essa proteção internacional, empresas têm maior acesso a mercados globais e podem atrair investidores interessados em explorar bases de clientes novas e diversificadas. Recursos adicionaisAlém da proteção legal, o Sistema de Haia proporciona acesso a uma série de recursos valiosos para empreendedores e empresas que desejam expandir seus negócios globalmente. Por meio da plataforma da OMPI, os usuários podem:Conduzir pesquisas de mercado e verificar os desenhos industriais da concorrência.Ler histórias inspiradoras de sucesso no uso do sistema.Participar de webinários e cursos de educação à distância.Acompanhar conteúdos exclusivos em podcasts.Assinar a newsletter para se manter atualizado sobre tendências e oportunidades.Os princípios fundamentaisGlobal: Protege seus desenhos industriais em mais de 90 países;Simples: Um único pedido internacional cobre até 100 desenhos industriais;Econômico: Redução de custos e burocracia por meio de um serviço centralizado;Centralizado: Fácil gerenciamento dos registros de desenhos industriais.Expanda seu potencial e proteja sua inovação!O Brasil tem um enorme potencial criativo e inovador, e agora os empreendedores brasileiros podem contar com o Sistema de Haia para ampliar suas oportunidades globalmente. Proteger seus desenhos industriais significa investir no futuro do seu negócio, garantindo reconhecimento, segurança e expansão internacional.A OMPI está comprometida em apoiar criadores e empresários brasileiros nesse processo. Não perca a oportunidade de fortalecer sua marca e levar sua inovação além das fronteiras. Para mais informações e para iniciar o seu pedido, visite o portal da OMPI e descubra todas as vantagens do Sistema de Haia.Recursos: Guia digital de informações sobre o Sistema de HaiaComo o Sistema de Haia funcionaDepósito de pedidos de registro internacionalGestão dos registros internacionaisPara saber mais, visite a página do Sistema de Haia: https://www.wipo.int/edocs/infogdocs/marketing-pages/pt/lp-hague-system-brazil/index.html , filtered_html
1 of 5
Notícias
20 março 2025
ONU: Emissões do setor de construção param de aumentar pela primeira vez desde 2020
Um número crescente de países está trabalhando para descarbonizar edifícios, mas o progresso lento e o financiamento colocam em risco as metas climáticas globais. Essas são as principais conclusões de uma análise anual do setor de edifícios e construção, publicada nesta segunda (17) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Aliança Global para Edifícios e Construção (Global Alliance for Buildings and Construction) ou GlobalABC. O Relatório de Status Global de Edifícios e Construção 2024-2025 - Não apenas mais um tijolo na parede destaca os avanços em relação às metas climáticas globais relacionadas ao setor e pede maior ambição em seis áreas, incluindo códigos de energia para edifícios, energia renovável e financiamento. O relatório estabelece um desafio aos principais países emissores de carbono para que adotem códigos de energia de construção com zero carbono até 2028, a ser seguido por todos os outros países até 2035. Os códigos de construção e a integração de planos de reforma de códigos de construção na apresentação contínua de NDC são essenciais para alcançar o compromisso global de eficiência energética e energias renováveis da COP28. Estruturas e iniciativas globais, como o Conselho Intergovernamental para Edifícios e Clima, a iniciativa Inovação Edifícios e a Declaração de Chaillot, estão sustentando o ímpeto para a adoção de planos de ação climática ambiciosos, Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), para edifícios com zero emissões líquidas antes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30) em Belém do Pará. “Os edifícios onde trabalhamos, compramos e moramos são responsáveis por um terço das emissões globais e um terço dos resíduos globais. A boa notícia é que as ações governamentais estão funcionando. Mas precisamos fazer mais e mais rápido. Incentivo todos os países a incluírem planos para reduzir rapidamente as emissões de edifícios e construções nas suas novas NDCs.” - Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA, 17 de marco de 2025 Ao analisar a década desde a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o relatório conclui que 2023 foi o primeiro ano em que o crescimento contínuo da construção de edifícios foi dissociado das emissões de gases de efeito estufa do setor, que já se encontravam estáveis. Com a adoção de códigos de construção de energia obrigatórios, alinhados com emissões líquidas zero, padrões de desempenho obrigatórios e aproveitamento de investimentos em eficiência energética, a intensidade energética do setor foi reduzida em quase 10%, enquanto a participação da energia renovável na demanda final de energia aumentou em quase 5%. Medidas adicionais, como práticas de construção circular, aluguéis ecológicos, modernização de edifícios existentes com eficiência energética e priorização do uso de materiais de baixo carbono podem reduzir ainda mais o consumo de energia, melhorar a gestão de resíduos e reduzir as emissões em geral. Apesar desse progresso, o setor continua sendo um dos principais causadores da crise climática, consumindo 32% da energia global e contribuindo para 34% das emissões globais de CO₂. O setor depende de materiais como cimento e aço, que são responsáveis por 18% das emissões globais e são uma grande fonte de resíduos de construção. Como quase metade dos edifícios mundiais que existirão até 2050 ainda não foram construídos, a adoção de códigos de construção ambiciosos em termos de energia é fundamental. No entanto, os dados apontam para um declínio recente de medidas altamente eficazes, como a instalação de bombas de calor, e mais de 50% da área útil de edifícios recentemente construídos em economias emergentes e em desenvolvimento ainda não é coberta por códigos de construção. Finalmente, todos os governos, instituições financeiras e empresas precisam trabalhar juntos para dobrar o investimento global em eficiência energética de edifícios de US$ 270 bilhões para US$ 522 bilhões até 2030. A adoção de medidas de Responsabilidade Estendida do Produtor e práticas de economia circular - incluindo maior vida útil dos edifícios, melhor eficiência e reutilização de materiais, reciclagem, design passivo e gerenciamento de resíduos - são fundamentais para ajudar a superar as falhas no financiamento, enquanto os programas de desenvolvimento da força de trabalho são essenciais para preencher as falhas de qualificação no setor. O PNUMA, os membros do GlobalABC e outros parceiros continuarão a apoiar países e empresas na descarbonização de edifícios novos e existentes e de toda a cadeia de valor da construção, inclusive recorrendo a esses dados para apoiar NDC ambiciosas antes da COP30. NOTAS AOS EDITORES Sobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) O PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Ele oferece liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras. Sobre a Aliança Global para Edifícios e Construção (GlobalABC) Fundada na COP21, organizada pelo PNUMA e com 291 membros, incluindo 42 países, a GlobalABC é a principal plataforma global para todas as partes interessadas do ambiente construído comprometidas com uma visão comum: Um setor de edifícios e construção com emissão zero, eficiente e resiliente. Contato para a imprensa: Assessoria de Imprensa, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente: unep-newsdesk@un.org , filtered_html
1 of 5
Notícias
25 março 2025
ONU: O planeta Terra está emitindo “sinais de socorro”
O principal relatório anual da Organização Meteorológica Mundial (OMM) mostrou que:A concentração atmosférica de dióxido de carbono está nos níveis mais altos dos últimos 800.000 anos.Globalmente, cada um dos últimos dez anos foi individualmente o mais quente já registrado.Cada um dos últimos oito anos estabeleceu um novo recorde para o conteúdo de calor do oceano.As 18 menores extensões de gelo marinho do Ártico registradas foram todas nos últimos 18 anos.As três menores extensões de gelo na Antártica ocorreram nos últimos três anos.A maior perda de massa de geleira em três anos já registrada ocorreu nos últimos três anos.A taxa de aumento do nível do mar dobrou desde o início das medições por satélite."Nosso planeta está emitindo mais sinais de socorro, mas este relatório mostra que ainda é possível limitar o aumento da temperatura global a longo prazo a 1,5 grau Celsius. Os líderes devem se mobilizar para que isso aconteça, aproveitando os benefícios das energias renováveis baratas e limpas para seus povos e economias, com novos planos climáticos nacionais que devem ser apresentados este ano." - António Guterres, secretário-geral da ONU, 19 de março de 2025 “Embora um único ano acima de 1,5 °C de aquecimento não indique que as metas de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris estejam fora de alcance, é um alerta de que estamos aumentando os riscos para nossas vidas, economias e para o planeta”, disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo. O relatório afirma que o aquecimento global de longo prazo está atualmente estimado entre 1,34 e 1,41 °C em comparação com a linha de base de 1850-1900, com base em uma série de métodos, embora tenha observado as faixas de incerteza nas estatísticas de temperatura global.Uma equipe de especialistas internacionais da OMM está examinando isso mais a fundo para garantir um acompanhamento consistente e confiável das mudanças de temperatura global de longo prazo, em colaboração com o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).Independentemente da metodologia utilizada, cada fração de grau de aquecimento é importante e aumenta os riscos e os custos para a sociedade.O recorde de temperaturas globais observado em 2023 e quebrado em 2024 deveu-se principalmente ao aumento contínuo das emissões de gases de efeito estufa, juntamente com uma mudança de um evento La Niña de resfriamento para um evento El Niño de aquecimento. Vários outros fatores podem ter contribuído para os saltos de temperatura inesperadamente incomuns, incluindo mudanças no ciclo solar, uma erupção vulcânica maciça, aponta o relatório da OMM.Temperaturas são apenas uma pequena parte de um quadro grave“Os dados de 2024 mostram que nossos oceanos continuaram a se aquecer e os níveis do mar continuaram a subir. As partes congeladas da superfície da Terra, conhecidas como criosfera, estão derretendo em um ritmo alarmante: as geleiras continuam a recuar e o gelo marinho da Antártida atingiu a segunda menor extensão já registrada. Enquanto isso, o clima extremo continua a ter consequências devastadoras em todo o mundo”, disse Celeste Saulo.Ciclones tropicais, inundações, secas e outros perigos em 2024 levaram ao maior número de novos deslocamentos registrados nos últimos 16 anos, contribuíram para o agravamento da crise alimentar e causaram enormes perdas econômicas. “Em resposta, a OMM e a comunidade global estão intensificando os esforços para fortalecer os sistemas de alerta precoce e os serviços climáticos para ajudar os tomadores de decisão e a sociedade em geral a serem mais resistentes a condições meteorológicas e climáticas extremas. Estamos progredindo, mas precisamos ir mais longe e mais rápido. Apenas metade de todos os países do mundo tem sistemas adequados de alerta precoce. Isso precisa mudar”, disse a chefe da OMM. O investimento em serviços meteorológicos, hídricos e climáticos é mais importante do que nunca para enfrentar os desafios e construir comunidades mais seguras e resilientes, enfatizou Celeste Saulo. O relatório sobre o Estado do Clima Global 2024 baseia-se em contribuições científicas dos Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais, dos Centros Climáticos Regionais da OMM, de parceiros da ONU e de dezenas de especialistas. Ele inclui informações sobre o monitoramento da temperatura global para o Acordo de Paris e a compreensão das anomalias de temperatura em 2023 e 2024 e inclui suplementos sobre serviços climáticos e sobre condições climáticas extremas.O estudo global faz parte de um conjunto de relatórios científicos da OMM que buscam informar a tomada de decisões e foi publicado antes do Dia Meteorológico Mundial, em 23 de março, do Dia Mundial da Água, em 22 de março, e do Dia Mundial das Geleiras, em 21 de março.Três métodos foram usados para estabelecer uma estimativa atualizada do aquecimento global atual a partir de 2024, em comparação com o método AR6 do IPCC, que usa médias dos 10 anos anteriores e é representativo do aquecimento até 2019. A melhor estimativa resultante de cada método é mostrada como uma linha vertical escura nos gráficos do relatório, e a faixa de incerteza é mostrada pela área sombreada.O que eu posso fazer? Todas as pessoas podem apoiar a #AçãoClimática e ajudar a minimizar os impactos da mudança climática em nossas comunidades, cidades e na natureza. Confira algumas dicas da campanha da ONU Brasil pela #AmbiçãoClimática: 📢 Pressione as autoridades a adotarem políticas e práticas para a redução das emissões de gases de efeito estufa e investirem nas capacidades de adaptação de nossas cidades aos efeitos da mudança do clima. ♻️ Faça escolhas sustentáveis no seu dia a dia e coloque em prática os cinco pilares do conceito do #ResíduoZero: repense, recuse, reduza, reutilize, recicle. 🌳 Procure obter mais informações sobre as cadeias de produção, e dê preferência a produtos e empresas que adotam práticas sustentáveis, incluindo a proteção dos ecossistemas e da biodiversidade. 🗣️ Informe-se e compartilhe conhecimento com pessoas próximas e familiares. Conscientização é o primeiro passo para a mudança! 💚 Faça parte da #GeraçãoResturação e apoie e participe de inciativas e organizações que atuam para a restauração de ecossistemas degradados pela ação humana em sua cidade. Para saber mais, siga @onubrasil e @nacoesunidas nas redes e visite a página da ONU Brasil sobre #EducaçãoClimática. , filtered_html
1 of 5
Onde trabalhamos: as principais atividades das Nações Unidas no país
A Nações Unidas estão a implementar 0 atividades-chave em localidades
Últimos recursos
1 / 11
Recursos
29 outubro 2024
Recursos
04 dezembro 2024
Recursos
25 novembro 2024
Recursos
13 novembro 2024
Recursos
29 outubro 2024
Recursos
04 dezembro 2024
Recursos
25 novembro 2024
Recursos
13 novembro 2024
Recursos
29 outubro 2024
1 / 11