Apelo foi feito em mensagem do secretário-geral da organização, António Guterres, para o Dia Internacional de Solidariedade aos Funcionários da ONU Presos e Desaparecidos. A ONU informou que, até o final de março, 29 funcionários da organização estavam detidos, sendo que oito sequer conheciam a motivação da detenção.

Sede das Nações Unidas em Nova Iorque. Foto: ONU/Manuel Elias
As Nações Unidas informaram no final de março que tinham até aquele momento 29 funcionários civis detidos. Oito deles encontram-se presos sem que a causa seja conhecida ou qualquer acusação formalizada.
A informação foi divulgada na mensagem do chefe da organização, António Guterres, no último 25 de março, quando é lembrado o Dia Internacional de Solidariedade aos Funcionários da ONU Presos e Desaparecidos.
Para Guterres, a data lembra os perigos corridos por aqueles que atuam na ONU para servir aos povos do mundo.
Ele informou que as Nações Unidas continuam monitorando a situação das 29 pessoas e buscando a liberação de todas.
Ainda na mensagem, Guterres apelou aos países que apoiem a Convenção sobre Segurança da ONU e seus Funcionários, assim como o Protocolo para a Convenção que estende a proteção ao pessoal de ajuda humanitária, política e assistência ao desenvolvimento.
Até o momento, apenas 92 países aderiram à Convenção, que é de 1994, e somente 32 associaram-se ao Protocolo.
Guterres lembrou que o pessoal da ONU trabalha de forma incansável para ajudar os mais vulneráveis, seja em seus países de origem ou muito longe de suas famílias.
Para ele, a segurança desses funcionários para fazer seu trabalho deve ser uma prioridade de todos, e pediu que a resolução para proteger esses trabalhadores seja reforçada.