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23 abril 2024
Como proteger crianças, jovens e adolescentes do discurso de ódio?
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
Notícias
19 outubro 2023
Como proteger a integridade da informação nas plataformas digitais? ONU publica orientações do secretário-geral
“Plataformas digitais geraram esperança às pessoas em tempos de crise e luta, amplificaram vozes que antes não eram ouvidas, e deram vida a movimentos globais. No entanto, essas mesmas plataformas também expuseram um lado mais sombrio do ecossistema digital. Elas permitiram a rápida disseminação de mentiras e do discurso de ódio, causando danos reais em escala global.”
- António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, 18 de junho de 2023.
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lançou, nesta sexta-feira (19/10) a versão em português do Informe de Política sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais, preparado pelo secretário-geral da ONU.
“O nosso objetivo é apoiar uma discussão nacional ampla e inclusiva sobre o papel da integridade da informação para a paz e o desenvolvimento sustentável”, explicou a diretora do UNIC Rio, Maria Ravalli.
O Informe de Política apresenta conceitos e propostas para proteger os direitos fundamentais de acesso à informação e liberdade de expressão, e defendê-los das crescentes ameaças representadas pela proliferação de mentiras, desinformação e discurso de ódio nas plataformas digitais.
Um estudo realizado em 142 países - apresentado no Informe do secretário-geral - mostrou que 58,5% dos usuários regulares de internet e redes sociais ao redor do mundo estão preocupados em encontrar informações falsas on-line.
Para tomar decisões que afetam o dia a dia e o futuro, todas as pessoas necessitam de informação. O acesso à informação é um direito humano fundamental que possibilita a construção do conhecimento sobre a realidade social. É um alicerce para a liberdade, o convívio social e o desenvolvimento.
A integridade da informação que precisamos para realizar nossos direitos vem sendo cada vez mais comprometida com a disseminação de informações falsas, da desinformação e do discurso de ódio, que encontraram um terreno fértil nas plataformas digitais e redes sociais.
O Informe de Política preparado pelo secretário-geral da ONU reflete o entendimento de que o avanço da tecnologia e sua crescente utilização por pessoas de todo o mundo traz consigo uma série de vantagens e oportunidades. O chefe da ONU defende que as oportunidades devem ser maximizadas, enquanto as ameaças precisam ser enfrentadas com seriedade, através de uma abordagem integrada para evitar danos ainda mais significativos à paz e ao desenvolvimento.
"Lidar com o discurso de ódio não significa limitar ou proibir a liberdade de expressão. Significa evitar que o discurso de ódio se transforme em algo mais perigoso, particularmente o incitamento à discriminação, hostilidade e violência, que é proibido pelo direito internacional."
- António Guterres, secretário-geral da ONU, 18 de junho de 2023.
Acesse o documento aqui.
Preocupações e impactos
Os impactos das informações falsas, da desinformação e do discurso de ódio on-line podem ser vistos em todo o mundo, inclusive nas áreas da:
Saúde
Ação climática
Estado de Direito, democracia e eleições
Igualdade de gênero
Paz e Segurança
Resposta humanitária
As informações falsas e a desinformação podem ser perigosas e potencialmente mortais, especialmente em tempos de crise, emergência ou conflito. Durante a pandemia da COVID-19, um dilúvio de informações falsas sobre o vírus, medidas de saúde pública e vacinas circulou nas redes sociais.
Informações errôneas e desinformação sobre a emergência climática estão atrasando ações urgentemente necessárias para garantir um futuro habitável no planeta Terra. Por exemplo, em 2022, simulações aleatórias de organizações da sociedade civil revelaram que o algoritmo do Facebook estava recomendando conteúdo negacionista do clima em detrimento da ciência climática.
As informações falsas e a desinformação também estão impactando a democracia, enfraquecendo a confiança nas instituições democráticas, na mídia independente, e minando também a participação cidadã em assuntos políticos e públicos
Ao longo do ciclo eleitoral, a exposição a informações falsas e enganosas pode privar eleitores e eleitoras da chance de fazer escolhas informadas. A disseminação de informações falsas pode minar a confiança do público nas instituições eleitorais e no próprio processo eleitoral – como no registro eleitoral, na votação e nos resultados – e potencialmente resultar em apatia do eleitor ou rejeição de resultados eleitorais credíveis.
Grupos marginalizados e vulneráveis também são alvos frequentes de informações falsas e do discurso de ódio, resultando em sua exclusão social, econômica e política. Candidatas, eleitoras, funcionárias eleitorais, jornalistas e representantes da sociedade civil são alvos de informações falsas de gênero on-line.
Conceitos e definições
A integridade de informação refere-se à precisão, consistência e confiabilidade da informação. Ela é ameaçada pela desinformação, pelas informações falsas e pelo discurso de ódio.
Informações falsas, desinformação e discurso de ódio são problemas interligados. Embora compartilhem semelhanças, cada um tem suas características distintas:
Desinformação:
A desinformação é uma informação que não é apenas imprecisa, mas também tem a intenção de enganar e é espalhada para causar danos.
Informação falsa:
A informação falsa se refere à disseminação não intencional de informações imprecisas, compartilhadas de boa fé por aqueles que não sabem que estão transmitindo mentiras.
Discurso de ódio:
Discurso de ódio, de acordo com a definição de trabalho da Estratégia e Plano de Ação das Nações Unidas sobre o Discurso de Ódio, é “qualquer tipo de comunicação oral, escrita ou comportamento, que ataca ou usa linguagem pejorativa ou discriminatória com referência a uma pessoa ou grupo com base em quem eles são, ou seja, com base em sua religião, etnia, nacionalidade, raça, cor, descendência, gênero ou outro fator identitário”.
Sobre o Informe de Política
O documento foi preparado pelo secretário-geral das Nações Unidas como parte da série de onze Informes de Política para a Nossa Agenda Comum (em inglês). Este Informe foi publicado originalmente em inglês em junho de 2023, marcando o segundo Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio.
A convite dos Estados-membros, o secretário-geral preparou uma série de Informes para fornecer mais detalhes sobre determinadas propostas contidas no documento Nossa Agenda Comum e para apoiá-los em suas deliberações enquanto se preparam para a Cúpula do Futuro, que será realizada em setembro de 2024.
Os Informes incluem análises do impacto das propostas na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e são fundamentados na Carta das Nações Unidas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo a igualdade de gênero como tema transversal.
Saiba mais:
Leia o Informe de Política sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais.
Confira as 10 dicas sobre como combater o discurso de ódio nas redes sociais, preparadas pelo Escritório da Assessora Especial da ONU para a Prevenção do Genocídio.
Leia a mensagem do secretário-geral para o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio de 2023.
Para mais informações, entre em contato com o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio): unicrio@onu.org.br.
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24 julho 2023
#PrometoPausar: Combata a desinformação nas redes sociais
Um simples compartilhamento pode ter consequências graves.
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21 agosto 2023
Campanha pela #AmbiçãoClimática
A campanha apoia os jovens, influenciadores digitais e a sociedade civil a promover evidências científicas sobre a #MudançaClimática e participar em iniciativas globais relacionadas à #AçãoClimática.
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Notícias
18 outubro 2023
Como combater o discurso de ódio nas redes sociais?
"Lidar com o discurso de ódio não significa limitar ou proibir a liberdade de expressão. Significa evitar que o discurso de ódio se transforme em algo mais perigoso, particularmente o incitamento à discriminação, hostilidade e violência, que é proibido pelo direito internacional."
- António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas.
Confira as 10 dicas para ajudar a combater o discurso de ódio nas redes sociais:
1. Coloque-se no lugar das outras pessoas:
Pense duas vezes antes de expressar um julgamento ou opinião nas redes sociais e pergunte a si mesmo(a) se isso pode prejudicar, ofender ou agredir alguém.
2. Submeta as opiniões, informações e imagens a 3 filtros:
CONFIANÇA: vêm de uma pessoa, meio ou fonte confiável?
VERIFICAÇÃO: baseia-se em fatos verificados, evidências e informações comprovadas?
UTILIDADE: qual é o propósito e quais benefícios traz para mim e para outras pessoas?
3. Converse sobre direitos e temas complexos da realidade social com seus familiares, amigos e colegas:
4. Perca o medo de identificar discursos de ódio e discriminação:
Se um membro da sua família ou pessoa conhecida compartilhar uma piada ou expressão racista, sexista ou que promova o ódio ou discriminação, informe, de forma gentil e cordial, que tal mensagem não está correta e explique de maneira clara e concisa o porquê.
5. Aja com responsabilidade nas redes sociais:
Use as redes sociais para aprender coisas novas, reunir seus amigos e pessoas queridas, criar oportunidades econômicas e fortalecer laços de amizade.
6. Não caia na provocação:
Evite entrar em conversas violentas, ameaçadoras ou que promovam a agressão.
7. Denuncie:
Quando encontrar uma mensagem que promova o ódio ou a discriminação, utilize as ferramentas oferecidas pela rede social para denunciar.
8. Informe-se:
Busque informações, guias e apoio contra o discurso de ódio.
9. Busque apoio legal:
10. Liberte-se dos costumes e padrões culturais que geram ódio e discriminação:
Nem todos os costumes ou expressões culturais promovem a inclusão e a convivência saudável. Revise seus costumes e práticas diárias.
Saiba mais:
Informe da ONU sobre integridade da informação nas plataformas digitais
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) publicou, em outubro de 2023, a versão em português do Informe de Política sobre Integridade da Informação nas Plataformas Digitais, preparado pelo secretário-geral da ONU.
“O nosso objetivo é apoiar uma discussão nacional ampla e inclusiva sobre o papel da integridade da informação para a paz e o desenvolvimento sustentável”, explicou a diretora do UNIC Rio, Maria Ravalli.
O Informe de Política apresenta conceitos e propostas para proteger os direitos fundamentais de acesso à informação e liberdade de expressão, e defendê-los das crescentes ameaças representadas pela proliferação de mentiras, desinformação e discurso de ódio nas plataformas digitais.
Um estudo realizado em 142 países - apresentado no Informe do secretário-geral - mostrou que 58,5% dos usuários regulares de internet e redes sociais ao redor do mundo estão preocupados em encontrar informações falsas on-line.
Para tomar decisões que afetam o dia a dia e o futuro, todas as pessoas necessitam de informação. O acesso à informação é um direito humano fundamental que possibilita a construção do conhecimento sobre a realidade social. É um alicerce para a liberdade, o convívio social e o desenvolvimento.
A integridade da informação que precisamos para realizar nossos direitos vem sendo cada vez mais comprometida com a disseminação de informações falsas, da desinformação e do discurso de ódio, que encontraram um terreno fértil nas plataformas digitais e redes sociais.
A estratégia e o plano de ação da ONU
Em resposta à tendência alarmante do aumento do discurso de ódio em todo o mundo, o secretário-geral da ONU lançou, em 18 de junho de 2019, a Estratégia e Plano de Ação das Nações Unidas sobre Discurso de Ódio.
Buscando melhorar a resposta da ONU ao fenômeno global do discurso de ódio, essa estratégia é o resultado de uma estreita colaboração entre 16 entidades do Grupo de Trabalho da ONU sobre Discurso de Ódio e é coordenada pela Assessora Especial das Nações Unidas para a Prevenção do Genocídio.
A Estratégia assume o firme compromisso de intensificar a ação coordenada para combater o discurso de ódio, tanto em nível global quanto nacional.
Visão
A Estratégia e o Plano de Ação reconhecem que o discurso de ódio tem o potencial de incitar a violência e minar a unidade social. A Estratégia reconhece que o discurso de ódio tem sido um precursor de crimes atrozes, incluindo genocídio, nos últimos 75 anos.
A abordagem de coordenação dos esforços de todo o sistema da ONU para identificar, prevenir e confrontar o discurso de ódio está fundamentada em padrões internacionais de direitos humanos, incluindo o direito à liberdade de opinião e expressão, princípios de igualdade e não discriminação, bem como outros direitos fundamentais.
A Estratégia tem como objetivo dar às Nações Unidas o espaço e os recursos para enfrentar o discurso de ódio, que representa uma ameaça aos princípios, valores e programas da ONU. Ela orienta o sistema das Nações Unidas sobre como lidar com o discurso de ódio e inclui maneiras de apoiar a ação dos coordenadores residentes da ONU nos Estados-membros.
Princípios e compromissos fundamentais
A Estratégia e o Plano de Ação consistem em 13 compromissos de ação do sistema das Nações Unidas, com base em quatro princípios fundamentais:
A Estratégia e sua implementação devem estar alinhadas com o direito à liberdade de opinião e expressão, já que a ONU apoia um discurso mais positivo - e não menos discurso - como a principal forma de lidar com o discurso de ódio.
O combate ao discurso de ódio é responsabilidade de todas as pessoas. Isso significa que todos(as) nós devemos agir: governos, sociedades, o setor privado, começando pelos indivíduos.
A ONU pretende apoiar uma nova geração de cidadãos digitais, capacitados para reconhecer, rejeitar e enfrentar o discurso de ódio na era digital.
Como uma ação eficaz deve ser apoiada por um melhor conhecimento, a Estratégia exige a coleta coordenada de dados e pesquisas, inclusive sobre as causas básicas, os motivadores e as condições que impulsionam o discurso de ódio.
Saiba mais e faça sua parte:
Quais são as consequências do discurso de ódio?
Como proteger as crianças do discurso de ódio?
Confira a mensagem do secretário-geral da ONU para o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio de 2023.
Visite a página do Escritório da Assessora Especial para a Prevenção do Genocídio (em inglês).
Para mais informações, entre em contato com o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio): unicrio@onu.org.br.
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Notícias
24 agosto 2023
⚠️ Alerta de fraude: ONU Brasil reforça aviso sobre contatos falsos usando o nome da Organização
A ONU Brasil reforçou nesta terça-feira (9) o alerta sobre o uso do nome da Organização por fraudadores e estelionatários.
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) recebeu, no decorrer do ano passado, uma média de 45 consultas por semana sobre e-mails falsos ou contatos em redes sociais solicitando dados pessoais e bancários ou recursos financeiros. Em 2023, foram mais de 2000 pedidos de informação.
Alguns dos principais tipos de golpes e fraudes incluem:
Golpe das férias: Por meio de mensagens, pessoas se identificam como servidores de um Estado-membro atuando em Forças de Paz e pedem dinheiro para ter direito a férias. A ONU esclarece que as solicitações de férias são feitas eletronicamente e sem custos para os seus funcionários.
Golpe do noivo: Estelionatários entram em contato com as vítimas pelas redes sociais e/ou e-mail se apresentando como funcionários da ONU em países em situações de conflito armado, tragédia humanitária e/ou desastres naturais. Os fraudadores solicitam dados bancários, transferências bancárias ou via Pix para poder viajar e encontrar suas noivas/noivos no Brasil. Infelizmente, a incidência deste golpe tem crescido significativamente.
Golpe do prêmio: Há também quem se identifique como funcionário da ONU pedindo dados pessoais para liberação de um suposto prêmio em dinheiro.
Golpe do embaixador: Fraudadores se identificam como embaixadores ou apoiadores de alto nível da ONU, e utilizam tal denominação para solicitar dados pessoais e/ou bancários para eventual cadastro e/ou premiações. A ONU esclarece que seus Embaixadores da Boa Vontade não estabelecem contato pelas redes sociais. Verifique, por favor, a lista de Embaixadores da ONU nesta página.
Golpe da casa: Chamamos também a atenção para golpes que se referem à construção de casas ou outras benfeitorias por entidades ligadas às Nações Unidas. Verifique, por favor, a lista de Agências Especializadas, Fundos e Programas na ONU que operam no Brasil, e entre em contato diretamente com a entidade mencionada em qualquer mensagem referente a eventuais projetos em sua cidade, comunidade ou bairro: https://brasil.un.org/pt-br/about/un-entities-in-country.
Orientações da ONU:
A ONU recomenda que os destinatários de mensagens fraudulentas ou suspeitas ajam com extrema cautela e não respondam a pedidos de transferências de dinheiro, em qualquer moeda, nem forneçam informações pessoais. Transferências de fundos ou fornecimento de informações pessoais podem acarretar prejuízos financeiros ou roubos de identidade.
As Nações Unidas informam que prêmios, recursos, certificados ou bolsas acadêmicas não são oferecidos pela internet ou por telefone. A Organização alerta também que nunca pede informações sobre contas bancárias ou dados pessoais de indivíduos.
Em caso de suspeita de contato fraudulento:
A ONU recomenda que as pessoas não respondam quaisquer contatos suspeitos, via e-mail ou redes sociais, e tomem as seguintes medidas:
Classifiquem a mensagem eletrônica como 'spam'.
Nas redes sociais, denunciem o usuário seguindo as regras de cada plataforma digital.
As vítimas são orientadas a denunciar o incidente em qualquer Delegacia de Polícia ou nas Delegacias de Repressão aos Crimes de Informática, ou fazer um Boletim de Ocorrência online, se o serviço estiver disponível em seu estado.
Qualquer pessoa com dúvidas sobre a autenticidade de uma mensagem ou telefonema em nome das Nações Unidas pode enviar um e-mail solicitando esclarecimentos, por meio do “Fale Conosco” da Organização: faleconosco@onu.org.br.
Sobre o uso do emblema das Nações Unidas:
Iniciativas fraudulentas frequentemente usam a logomarca da ONU para se beneficiar indevidamente. Uma resolução da Assembleia Geral datada de 7 de dezembro de 1946 determina que o nome e o emblema das Nações Unidas não poderão ser usados sem a devida autorização do secretário-geral.
Contato para imprensa:
Ana Rosa Reis, UNIC Rio: contato@onu.org.br
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História
23 abril 2024
"Ela não sabia pegar no lápis, e hoje, já sabe ler e escrever"
A iniciativa identifica crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de abandono, os motivos que os levaram a essa situação, e encaminha para os serviços da rede de proteção e (re)matrícula e permanência na escola.Durante os 22 anos de trabalho como professora, Adriana Santana testemunhou muitas histórias de estudantes, mas a jornada de alfabetização de Julia Batista ainda a emociona. “Há 1 ano ela não sabia nem pegar no lápis”, conta Adriana. Aos 6 anos, a menina nunca tinha frequentado a escola. Foi somente durante uma ação do Dia D da Busca Ativa Escolar (BAE), realizada pela Secretaria Municipal de Educação, do município de Rio Real (BA), que a história dela com a escola teve início. Os agentes comunitários da BAE foram de porta em porta na cidade em busca de crianças e adolescentes que estivessem fora da escola. "Por eu já ser da região, eu já conhecia algumas pessoas lá. Uma delas nos abordou e falou: por que vocês não vão na casa de Raimunda? Tem três crianças lá que nunca foram para a escola", lembra a professora Adriana. As crianças eram Julia Batista e os irmãos mais novos, Isabele Vitória e Arthur Batista, que na época tinham 3 e 1 ano, respectivamente. “Conversei com a mãe para entender por que Julia não ia para a escola. Durante a conversa, a mãe compartilhou comigo sobre a situação de saúde que ela estava passando e que por isso não conseguia levar a criança para a escola”, conta a professora Adriana, uma das agentes comunitárias participantes da equipe da Busca Ativa Escolar. Após tomar conhecimento da situação de saúde de Raimunda dos Santos, mãe de Julia, a Secretaria de Educação identificou que a família também necessitava de outros serviços da rede de proteção, então acionou o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), o Conselho Tutelar e a Secretaria Municipal de Saúde. Depois dos encaminhamentos feitos pela equipe da Busca Ativa Escolar do município, Raimunda iniciou o tratamento e Júlia começou a frequentar a escola. “Júlia não estudava muito pelo problema de saúde da minha mãe. Era difícil, ou ela viajava para se tratar ou levava para a escola”, conta Renilde Batista dos Santos, de 18 anos, irmã mais velha de Júlia. Com ajuda da família e amigos para ir até a escola, Julia iniciou na turma do 1º ano do Ensino Fundamental na Escola Laísa de Souza Guimarães e os irmãos Isabele e Arthur foram para a creche do município. “Para ela tudo era novo e diferente. Ela já entrou na escola na série para a idade dela, e aprendeu a ler e escrever no mesmo ano”, diz Adriana, cheia de orgulho da estudante. “Eu fui professora dela nesse primeiro ano, em sala de aula ela era uma criança que estava sempre atenta, ela queria muito aprender”. Com apoio da irmã, hoje Júlia faz as tarefas de casa e tem se desenvolvido cada vez mais na escola. “Começar a escola foi muito importante. É algo para o futuro dela”, conclui Renilde. Sobre a Busca Ativa Escolar A Busca Ativa Escolar é uma estratégia composta por uma metodologia social e uma plataforma tecnológica disponibilizada gratuitamente para estados e municípios. A metodologia apoia para identificar crianças e adolescentes fora da escola ou em risco de abandono, os motivos que os levaram a essa situação, seu atendimento pelos serviços da rede de proteção e sua (re)matrícula e permanência na escola. A plataforma apoia para o registro dos dados de cada caso que está sendo acompanhado, para facilitar o diálogo intersetorial e para o monitoramento e a avaliação de dados e de evidências, ajudando na melhor tomada de decisões por parte da gestão pública. A Busca Ativa Escolar é uma iniciativa do UNICEF e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Para a Busca Ativa Escolar, o UNICEF conta com o parceiro Bracell. Para saber mais, siga @unicebrasil nas redes e visite a página: https://www.unicef.org/brazil/busca-ativa-escolar
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História
19 abril 2024
“O Plano de Vida guiará a juventude indígena para o futuro”
“Os mais jovens colocaram os seus sonhos neste livro, ideias que muitos trouxeram de um ‘olhar à frente’. Eu escrevi junto com eles, desenhei e sonhei junto cada detalhe e cada palavra que foi colocada ali”, conta, entusiasmada, Paola Abache. A jovem migrante, indígena Warao e mulher trans de 23 anos, faz parte dos mais de 11 mil indígenas venezuelanos que cruzam a fronteira do território brasileiro desde o início do fluxo migratório. É dela uma das importantes vozes que ajudaram a compor o Plano de Vida dos Povos Originários Indígenas da Venezuela, documento construído com o apoio do UNICEF que auxiliou na identificação das necessidades e oportunidades das famílias indígenas migrantes e seus filhos no Brasil.
Paola explica que mudar de país foi como nascer de novo: adotou novos pronomes, mudou a forma de se vestir e o cabelo. O preconceito que sentia na sua comunidade, no estado de Delta Amacuro, parece não ser tão grande entre as pessoas do refúgio onde foi acolhida.
Antes de se mudar para a Boa Vista, capital de Roraima, Paola morou por um ano em Pacaraima, fronteira do Brasil com a Venezuela. “Cheguei ao Brasil com apenas 19 anos e, ainda em Pacaraima, troquei todos os meus documentos e passei a usar o meu nome social. Claro que eu pensei que não seria aceita, mas logo fiz muitas amigas e amigos. Eles me apoiaram muito”, explicou.
Após quatro meses em um dos abrigos da Operação Acolhida em Boa Vista, chamado Waraotuma a Tuaranoko (que significa “lugar de repouso até que possa partir para outro”, no idioma Warao), Paola foi convidada por um dos aidamos – líderes indígenas - a se tornar sua suplente do cargo de liderança. Nesse meio tempo, aprendeu o que significa ser aidama, como as decisões são tomadas e, quando o líder se ausentou, ela esteve lá, o que a ajudou a se tornar reconhecida e na sua comunidade.
Em uma nova votação realizada em 2021, o resultado foi quase unânime: queriam Paola como líder. O feito a tornou a mulher mais jovem a ser eleita na comunidade, com apenas 20 anos.
“A posição me ajudou a amadurecer. De cara, não fui aceita pelos outros aidamos com quem eu dividia a responsabilidade. Mas ganhei o respeito deles. Esse passo fez com que mais pessoas jovens começassem a se preparar para assumir essa posição e a querer lutar pelo futuro da comunidade”, contou.
Como aidama, a jovem passou a tomar decisões importantes em conjunto com os outros líderes, assim como passou a se colocar em uma posição de inspiração para os mais jovens. Com o cargo, vieram muitas responsabilidades. Entre elas, o convite do UNICEF para compor um grupo com outros representantes indígenas para construir o Plano de Vida. Participação e representaçãoO Plano de Vida foi construído em conjunto - homens e mulheres, meninos e meninas, brasileiros e venezuelanos, das mais diversas etnias e idades assumiram um único compromisso ao longo de 24 meses: colocar no papel o que eles desejam para o seu futuro no Brasil. Em parceria com o Conselho Indígena de Roraima (CIR), uma das organizações indígenas mais ativas do Brasil e com suporte da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), o UNICEF apoiou a criação do documento, que em um processo de trocas de experiências pessoais e diálogo com os indígenas Warao, E’ñepa e Ka’riña, que vivem nos abrigos indígenas da Operação Acolhida, resultou em um Plano de Vida, conhecido não só pelos adultos, mas também pelas crianças e adolescentes, que participaram ativamente da construção.
Desenhado a muitas mãos, o documento também dispôs da ajuda de lideranças indígenas do Brasil, que no decorrer do intercâmbio entre campos, lavrados e florestas de Roraima, compartilharam suas histórias de lutas, conquistas e seus planejamentos comunitários. Essas histórias, que inspiraram o processo de construção do Plano de Vida, que mais do que um documento, é uma ferramenta para auxiliar organizações e instituições públicas a implementar ações que melhorem a qualidade de vida dessas pessoas que agora fazem parte do Brasil.“Andei por muitos lugares durante a construção. Em todos eles pude ouvir e ser ouvida. Falamos da construção de uma escola onde podemos ensinar nossa cultura e costumes, de hospitais, transporte e sobre a terra. Um lugar bonito, verde e próximo de um rio para a gente desenvolver. Nossos jovens estão crescendo, e querem continuar aqui”, explicou Paola.Participar do Plano de Vida despertou em Paola o desejo de levar a sua voz cada vez mais longe. No fim do ano passado, ela foi eleita miss trans da parada LGBTQIAP+ de Roraima. Mas o que ela quer mesmo é usar essa oportunidade para ser uma porta-voz de sua comunidade:“Para todos os jovens, esta é a minha mensagem: se você é trans, lésbica, gay, bi, hétero, não importa. Não deixem de sonhar. Hoje, muitos jovens deixam o seu país em busca de um futuro melhor. Não importa onde você estiver, você é indígena. Lute pelo seu povo, não deixe de estudar. Sair de um país é difícil, nos sentimos perdidos e sei que muitos ainda se sentem assim. Mas não deixe de sonhar, trabalhe pelo que você deseja alcançar.”Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página sobre o Plano de Vida dos Povos Indígenas Originários da Venezuela.
Paola explica que mudar de país foi como nascer de novo: adotou novos pronomes, mudou a forma de se vestir e o cabelo. O preconceito que sentia na sua comunidade, no estado de Delta Amacuro, parece não ser tão grande entre as pessoas do refúgio onde foi acolhida.
Antes de se mudar para a Boa Vista, capital de Roraima, Paola morou por um ano em Pacaraima, fronteira do Brasil com a Venezuela. “Cheguei ao Brasil com apenas 19 anos e, ainda em Pacaraima, troquei todos os meus documentos e passei a usar o meu nome social. Claro que eu pensei que não seria aceita, mas logo fiz muitas amigas e amigos. Eles me apoiaram muito”, explicou.
Após quatro meses em um dos abrigos da Operação Acolhida em Boa Vista, chamado Waraotuma a Tuaranoko (que significa “lugar de repouso até que possa partir para outro”, no idioma Warao), Paola foi convidada por um dos aidamos – líderes indígenas - a se tornar sua suplente do cargo de liderança. Nesse meio tempo, aprendeu o que significa ser aidama, como as decisões são tomadas e, quando o líder se ausentou, ela esteve lá, o que a ajudou a se tornar reconhecida e na sua comunidade.
Em uma nova votação realizada em 2021, o resultado foi quase unânime: queriam Paola como líder. O feito a tornou a mulher mais jovem a ser eleita na comunidade, com apenas 20 anos.
“A posição me ajudou a amadurecer. De cara, não fui aceita pelos outros aidamos com quem eu dividia a responsabilidade. Mas ganhei o respeito deles. Esse passo fez com que mais pessoas jovens começassem a se preparar para assumir essa posição e a querer lutar pelo futuro da comunidade”, contou.
Como aidama, a jovem passou a tomar decisões importantes em conjunto com os outros líderes, assim como passou a se colocar em uma posição de inspiração para os mais jovens. Com o cargo, vieram muitas responsabilidades. Entre elas, o convite do UNICEF para compor um grupo com outros representantes indígenas para construir o Plano de Vida. Participação e representaçãoO Plano de Vida foi construído em conjunto - homens e mulheres, meninos e meninas, brasileiros e venezuelanos, das mais diversas etnias e idades assumiram um único compromisso ao longo de 24 meses: colocar no papel o que eles desejam para o seu futuro no Brasil. Em parceria com o Conselho Indígena de Roraima (CIR), uma das organizações indígenas mais ativas do Brasil e com suporte da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), o UNICEF apoiou a criação do documento, que em um processo de trocas de experiências pessoais e diálogo com os indígenas Warao, E’ñepa e Ka’riña, que vivem nos abrigos indígenas da Operação Acolhida, resultou em um Plano de Vida, conhecido não só pelos adultos, mas também pelas crianças e adolescentes, que participaram ativamente da construção.
Desenhado a muitas mãos, o documento também dispôs da ajuda de lideranças indígenas do Brasil, que no decorrer do intercâmbio entre campos, lavrados e florestas de Roraima, compartilharam suas histórias de lutas, conquistas e seus planejamentos comunitários. Essas histórias, que inspiraram o processo de construção do Plano de Vida, que mais do que um documento, é uma ferramenta para auxiliar organizações e instituições públicas a implementar ações que melhorem a qualidade de vida dessas pessoas que agora fazem parte do Brasil.“Andei por muitos lugares durante a construção. Em todos eles pude ouvir e ser ouvida. Falamos da construção de uma escola onde podemos ensinar nossa cultura e costumes, de hospitais, transporte e sobre a terra. Um lugar bonito, verde e próximo de um rio para a gente desenvolver. Nossos jovens estão crescendo, e querem continuar aqui”, explicou Paola.Participar do Plano de Vida despertou em Paola o desejo de levar a sua voz cada vez mais longe. No fim do ano passado, ela foi eleita miss trans da parada LGBTQIAP+ de Roraima. Mas o que ela quer mesmo é usar essa oportunidade para ser uma porta-voz de sua comunidade:“Para todos os jovens, esta é a minha mensagem: se você é trans, lésbica, gay, bi, hétero, não importa. Não deixem de sonhar. Hoje, muitos jovens deixam o seu país em busca de um futuro melhor. Não importa onde você estiver, você é indígena. Lute pelo seu povo, não deixe de estudar. Sair de um país é difícil, nos sentimos perdidos e sei que muitos ainda se sentem assim. Mas não deixe de sonhar, trabalhe pelo que você deseja alcançar.”Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página sobre o Plano de Vida dos Povos Indígenas Originários da Venezuela.
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História
15 abril 2024
Cantora iraniana reconstrói vida no Brasil: “Fazer música é minha respiração”
A iraniana Mah Mooni, 42 anos, sempre teve o sonho de ser cantora. Mas, se continuasse no Irã, não poderia realizá-lo. Pelas leis do seu país de origem, ela só poderia cantar como segunda voz de homens ou em coral com outras mulheres; nunca por conta própria e profissionalmente. Determinada a lutar pela sua liberdade, Mah deixou o Teerã em 2012, quando chegou ao Brasil com o marido, Ali Entezari, 46. “Eu vim ao Brasil em busca de viver como uma mulher livre”, diz. “As mulheres no Irã não podem escolher as suas roupas para sair de casa, a sua profissão, fazer decisões para a sua vida… É muito pesado”, complementa. Formada em filosofia, Mah Mooni refez os seus documentos de identidade na cidade de São Paulo, onde ainda mora, com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). “Foi a primeira coisa que eu fiz. Recomecei a minha vida do zero, sem nem saber o idioma. Foi muito difícil”, relembra. Jornada até realizar sonho não foi fácil A mais de 12 mil quilômetros de distância do Irã, Mah teve que lidar com outros desafios. Sem entender e falar português, encontrou uma forte barreira linguística. Além disso, sua música persa não interessava aos brasileiros, que no máximo ouviam canções em inglês, além das nacionais. “Foi muito desafiador, nenhum produtor queria abrir as portas para mim. É difícil mostrar a sua arte quando ninguém a conhece, é uma cultura muito distante do Brasil”, afirma Mah Mooni. Três anos se passaram sem que Mah tivesse a chance de seguir o sonho de finalmente se tornar cantora. A frustração só chegou ao fim quando começou a enxergar o desconhecimento acerca da sua cultura como uma oportunidade: ela seria a responsável por mostrar ao país que a acolheu a beleza da sua música e idioma natais. “Entendi que eu poderia usar isso para crescer. Como uma das únicas artistas iranianas que vivia aqui, achei um lado bom: o Brasil vai conhecer a cultura persa comigo, eu vou apresentar a minha música para brasileiros, como pioneira”, comemora. “Sem cantar, a minha vida não vale nada. Fazer música é a minha respiração.“Mah Mooni, cantora refugiada iraniana vivendo no BrasilEm 2015, Mah começou a fazer apresentações solo e publicar vídeos cantando nas redes sociais. Depois, formou uma banda própria, a Kereshme. Hoje, tem suas próprias canções e integra, desde 2017, os grupos Brisa do Oriente e a Orquestra Mundana Refugi – projeto multicultural apoiado pelo ACNUR que agrega refugiados e migrantes de diversas nacionalidades por meio da música e da dança. Mah perdeu a perna aos 14 anos e hoje é modelo no Brasil Mah Mooni também passou a se sentir mais confiante em relação ao seu corpo no Brasil. Vítima de um acidente de trânsito aos 14 anos, Mah tem a sua perna esquerda amputada. Aqui, tornou-se modelo de moda inclusiva e admira mulheres com diferentes corpos usando roupas de banho na praia. “Quando ando na rua com muletas, isso não é mais pesado para mim. No Irã, não é bom para uma mulher ter deficiência; você tem que esconder o seu corpo. No Brasil, vejo mulheres na praia sem medo de expor o seu corpo real. Aqui, posso mostrar a minha beleza, que é diferente”, observa. Atualmente, Mah vive com os volumosos cachos do seu cabelo loiro soltos e usa vestidos acima do joelho, que a deixam exibir com orgulho a sua prótese. O seu lugar preferido em São Paulo é o Sesc Pompeia, onde se apresenta com frequência nos teatros do local. Mas a sua resiliência não deixa que ela perca a esperança de crescer ainda mais no seu novo país, onde vive liberdades profissionais e pessoais que não poderia ter no Irã.O ACNUR e as mulheres refugiadas Globalmente, as mulheres refugiadas representam cerca da metade das 114 milhões de pessoas forçadas a se deslocar, mas os desafios que enfrentam são, muitas vezes, desproporcionalmente maiores. Mesmo assim, ao serem forçadas a sair de suas casas, movem mundos inteiros para sobreviver e construir uma vida melhor para si, suas comunidades e famílias. A discriminação contra as mulheres e meninas é causa mas também consequência do deslocamento forçado e da apatridia. Muitas vezes, a situação é agravada por outras circunstâncias, como a origem étnica, deficiências físicas, religião, orientação sexual, identidade de gênero e origem social. Os caminhos que as mulheres percorrem em busca de refúgio são repletos de riscos. Elas são expostas à violência sexual, física e psicológica, incluindo a exploração sexual e laboral cometida por grupos criminosos ou até mesmo pessoas de sua comunidade. Geralmente, enfrentam os perigos de longas jornadas para chegar a um lugar onde possam viver sem violência. O ACNUR oferece proteção às mulheres e meninas em todas as etapas do deslocamento forçado para promover sua integração sustentável e solidária nas comunidades que as acolhem. Para saber mais sobre mulheres refugiadas no Brasil, siga @acnurbrasil nas redes e visite a página: https://www.acnur.org/portugues/
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História
05 abril 2024
“Meu sonho é que Wagner possa correr livremente”
A Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) é uma estratégia do UNICEF voltada à qualificação dos serviços públicos de saúde e de educação infantil com o objetivo de contribuir para os resultados das políticas municipais para a primeira infância.Juliana Chaves é mãe de Wagner Chaves, um menino de quatro anos com olhos brilhantes, residente do bairro da Federação, em Salvador. Sua jornada começou quando Wagner foi transferido para o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Bittencourt, em 2021, Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI), impulsionado pelo esforço de Juliana em encontrar um ambiente mais acolhedor para seu filho. Essa decisão prepararia o cenário para um capítulo transformador em suas vidas. Ao se inscrever no CMEI Bittencourt, Wagner ainda não tinha sido diagnosticado com autismo. No entanto, logo na primeira semana, a escola notou algo e chamou Juliana para uma conversa. Foi então que sua busca por um diagnóstico começou. “Se não fosse essa escola, eu não saberia o que meu filho tinha. Eu sabia que ele era diferente, mas foi aqui que recebi acolhimento. Ele precisou vir à escola para descobrir o que eu não enxergava e pude ver que eu não estava sozinha nessa caminhada. Minha vida mudou quando eu entrei no CMEI”, diz Juliana, emocionada. Inicialmente apreensiva em relação à nova escola, Juliana viu seus medos se dissiparem conforme ela testemunhava a dedicação da equipe. Formando laços próximos com eles, ela encontrou conforto na disposição da equipe para apoiá-la a cada passo. Ao contrário de sua experiência anterior, essa escola era inclusiva e genuinamente comprometida com o bem-estar de Wagner. “Aqui, Wagner tem um lugar seguro, onde pode se desenvolver com cardápios adaptados aos seus hábitos alimentares seletivos e uma comunidade que o acolhe do jeitinho que ele é", explica Juliana. Participando de grupos de apoio e interagindo com os psicólogos da escola, Juliana encontrou o senso de comunidade e compreensão que tanto buscava. “Sou mãe solo, trabalho fora, então, quando deixo Wagner aqui, fico despreocupada, pois sei que ele está bem assistido", diz Juliana. Nessa trajetória, o progresso de Wagner se tornou evidente e o CMEI foi um ponto de virada, não apenas para Wagner, mas para toda a sua família. “Meu sonho é poder sair na rua com meu filho livremente, sem precisar segurar a mão dele com firmeza, pois ele não tem noção de perigo e sai correndo, sem rumo, parece uma coisa tão simples, mas para mim, é muito”, finaliza Juliana, emocionada. Para ela, o pensamento de Wagner correndo livremente com seus amigos simboliza não apenas liberdade, mas o clímax de sua jornada coletiva de compreensão e acolhimento. Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) A Unidade Amiga da Primeira Infância (UAPI) é uma estratégia do UNICEF voltada à qualificação dos serviços públicos de saúde e de educação infantil com o objetivo de contribuir para os resultados das políticas municipais para a primeira infância. A iniciativa conta com assistência técnica, capacitação, monitoramento, acompanhamento e certificação da melhoria da oferta de serviços e diálogo entre profissionais e famílias para melhor comunicação sobre o desenvolvimento das crianças de até 6 anos de idade, atendidas em Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) e Unidades de Educação Infantil. Para implementar essa iniciativa, o UNICEF conta com a parceria estratégica de Huggies. Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e leia a publicação do UNICEF Brasil sobre a UAPI: https://www.unicef.org/brazil/relatorios/iniciativa-unidade-amiga-da-primeira-infancia
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História
29 janeiro 2024
Celebrando 20 anos de #VisibilidadeTrans no Brasil
Há 20 anos, o Dia da Visibilidade Trans é celebrado no Brasil em 29 de janeiro.
A data faz alusão ao ano de 2004, quando ativistas trans estiveram em Brasília no lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, em parceria com o Ministério da Saúde. O ato representou um marco político na longa trajetória do ativismo trans no país.
As articulações de ativistas trans foram lançadas antes de 2004 e não possuem uma trajetória linear. Em 1992, no Rio de Janeiro, foi criada a Astral, primeira organização voltada aos direitos de travestis e pessoas trans. Até essa data não havia nenhum registro de outra organização da sociedade civil voltada às pessoas trans na América Latina.
Décadas depois, em 2012, a Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT), primeira organização política criada por e para homens trans, foi estabelecida. No ano seguinte, acontece a fundação do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT).
Travesti e Respeito
A campanha “Travesti e Respeito” foi também um marco no estabelecimento de diálogo e cooperação entre movimentos sociais, organizações da sociedade civil e o governo brasileiro.
Keila Simpson, 58 anos, a atual presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), participou das articulações que levaram à criação da campanha, junto ao Ministério da Saúde.
“Em 2004, quando a gente foi fazer a campanha, tinha um movimento consolidado, um movimento representativo. Mas a nossa principal demanda ali era com as questões de saúde, com a questão social e com a questão da escola. Desde sempre a escola foi uma pauta importante para nós. E a gente tinha certeza que o que motivaria a nossa participação nessa campanha era exatamente a dimensão que ela tomaria com as demais pautas’’.
Keila destaca como foi importante estabelecer parceria com o Ministério da Saúde que, embora naquele momento tivesse como ênfase ações voltadas ao HIV/AIDS, também abordava temas voltados à inclusão social e à intersetorialidade nas políticas públicas.
Avanços
Apesar da marcante vulnerabilidade social que ainda é uma realidade para parcela significativa da população trans no Brasil, sobretudo de pessoas trans negras, a ampliação das discussões e da incidência do ativismo no contexto nacional e internacional proporcionaram avanços significativos ao longo dessas duas décadas. Vale mencionar medidas como:
2006: Reconhecimento do nome social nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
2008: Criação das portarias 1.707 e 457 pelo Ministério da Saúde, reconhecendo orientação sexual e identidade de gênero como determinantes em saúde, e criação de protocolo de cuidado para saúde específica.
2014: O Ministério da Educação autoriza o uso do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
2018: O Supremo Tribunal Federal autoriza a retificação legal de nome e gênero nos cartórios, sem necessidade de autorização judicial.
Aspirações para o futuro
Apesar das mudanças significativas, ainda há muito espaço para continuar avançando. Jovens ativistas entendem o passado de luta como fonte de inspiração e aprendizado para dar continuidade ao movimento coletivo por equidade.
"Eu desejo que a futura geração de pessoas trans no Brasil possa acolher frutos da militância da minha geração. Assim como nós estamos colhendo o que foi plantado há muito tempo por outras pessoas trans. Que essa geração que está por vir possa valorizar toda luta daqueles que antecederam e que também possam celebrar. Que nós possamos ter o real acesso à inclusão social no Brasil."
- Rafael Carmo, vice-presidente da Rede Trans Brasil.
Rafael Carmo, artista visual de 30 anos, foi um dos participantes da 4ª edição do projeto Trans-formação, iniciativa da ONU Livres & Iguais no Brasil voltada ao ativismo em direitos humanos para a população trans.
Lauriel, de 28 anos, educador social, artista e cabeleireiro, enfatiza que pessoas trans estão em todos os espaços, mas na maioria das vezes não têm acesso aos direitos que esses espaços oferecem. Isso fica evidente quando ele fala da importância da descentralização dos serviços de saúde, como os ambulatórios trans, e ao acesso aos cuidados em saúde mental.
"Para lutarmos pela saúde psíquica e, portanto, pela vida de pessoas trans que precisam de atendimento médico, precisamos engajar lutas nas regiões mais afastadas dos grandes centros. Como ficam as pessoas trans que vivem em áreas rurais, por exemplo? Precisamos percorrer mais longe."
As primeiras gerações de ativistas trans abriram caminho para o reconhecimento da autodeterminação de gênero, dignidade e plena cidadania. Apesar dos desafios nacionais, há uma mobilização contínua para que esse legado seja passado adiante por organizações, acadêmicos, ativistas independentes, gestores e parte da população em defesa dos direitos humanos, buscando garantir acesso e proteção para pessoas trans em todos os setores, mesmo diante de eventuais retrocessos.
Ao ser questionada sobre como imagina os próximos anos da #VisibilidadeTrans no Brasil, Zaila Luz, cofundadora da Rede Amalgamar, graduanda em Pedagogia e uma das mobilizadoras sociais da última edição do projeto Trans-formação diz:
"Eu quero ver escritores, quero ouvir teorias, quero ouvir filósofos, jornalistas, quero ver atrizes… eu quero saber de doutoras trans. Quero citá-las dentro das escolas, dentro das instituições de educação."
Notas para editores:
As Nações Unidas têm um compromisso histórico e inabalável com direitos iguais e tratamento justo para todas as pessoas, sem distinção. Garantir a não discriminação por conta das identidades de gênero ou orientação sexual integra os princípios norteadores da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e dos compromissos internacionais de direitos humanos.
Desde 2013, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) lidera a implementação da ONU Livres & Iguais no Brasil, uma iniciativa global pela igualdade LGBTQIA+, que promove a conscientização e a mobilização pela defesa dos direitos humanos das pessoas LGBTQIA+.
A ONU Livres & Iguais fornece orientações e notas informativas para avançar na defesa e garantia dos direitos fundamentais das pessoas LGBTQIA+.
Para saber mais:
Visite a página da ONU Livres & Iguais: https://www.unfe.org/pt-pt/
Siga @onuderechoshumanos e @free.equal nas redes sociais.
Contato para imprensa:
Francisco Soares Sena, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH): francisco.soaressena@un.org
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Notícias
23 abril 2024
Em São Paulo, ONU-Habitat firma parceria para ações de habitação social e desenvolvimento sustentável
O Brasil tem um déficit habitacional de aproximadamente seis milhões de moradias, segundo relatório de 2021 da Fundação João Pinheiro. O conceito abarca não somente a carência de residências, mas as milhares de famílias vivendo em condições insalubres de habitação entre outros percalços. Tendo em vista este desafio nacional, que atinge de forma relevante o estado de São Paulo, no último dia 15, o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat ) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), assinaram um memorando de entendimento para colaboração em futuros projetos na área.O propósito do memorando é proporcionar um marco de cooperação entre o ONU-Habitat e o CAU/SP, de modo que as duas organizações colaborem na busca de soluções para o alcance do desenvolvimento urbano sustentável por meio da Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS) no estado de São Paulo.Dessa forma, as organizações se propõem a atuar juntas para promover a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, com destaque para o ODS 11 – tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, e da Nova Agenda Urbana (NAU), com base na capacidade técnica de ambas as partes.Com duração de 12 meses, a colaboração terá foco no intercâmbio de metodologias institucionais, ferramentas e boas práticas para fortalecer os conhecimentos sobre habitação social, e no diálogo com diferentes instituições para promover futuras parcerias.Segundo a Nova Agenda Urbana, o tema da habitação está no centro da discussão por um desenvolvimento sustentável, entendendo que o direito à moradia adequada para todas as pessoas é um componente do direito a um padrão de vida adequado. Além disso, a habitação compõe uma das sete metas que integram o ODS 11 na busca por cidades e comunidades sustentáveis. O acordo prevê a elaboração de um plano de trabalho para estruturar as atividades que serão desenvolvidas. A ideia é que a parceria possa compartilhar conhecimentos, técnicas e metodologias de trabalho para aprimorar e construir projetos relacionados a habitação social e à ATHIS.O memorando foi assinado pelo representante regional do ONU-Habitat para América Latina e Caribe, Elkin Velásquez, e pela presidente do CAU/SP, Camila Moreno de Camargo. Sobre as organizações parceiras: O ONU-Habitat foi estabelecido em 1978 como resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat I). Com sede em Nairóbi, capital do Quênia, o ONU-Habitat é a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) especializada em melhorar a qualidade de vida em um mundo majoritariamente urbanizado; construir cidades e comunidades seguras, resilientes e sustentáveis; e promover urbanização como uma força transformadora positiva para pessoas e comunidades, reduzindo a desigualdade, discriminação e pobreza e melhorando a qualidade e o acesso a serviços básicos. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) é uma autarquia federal, dotada de personalidade jurídica de direito público. Tem como função orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Arquitetura e Urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios da ética e disciplina da classe no Estado de São Paulo, e pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da Arquitetura e Urbanismo.Contato para imprensa:Aléxia Saraiva, ONU-Habitat Brasil: alexia.saraiva@un.org
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23 abril 2024
Brasil conseguiu reduzir número de crianças sem vacina de pólio, afirma UNICEF
Em 2023, o número de crianças que não receberam a primeira dose da vacina contra a Pólio foi menor do que em 2022. Novos dados analisados pelo UNICEF mostram que o Brasil conseguiu retomar os avanços na imunização infantil, após anos de queda nas coberturas vacinais no País, que colocaram em risco a saúde de milhões de crianças. Mesmo com os avanços, ainda há crianças não vacinadas no Brasil, que precisam ser encontradas e imunizadas, em um esforço conjunto envolvendo Saúde, Educação e Assistência Social. O levantamento realizado pelo UNICEF, com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que, em 2022 nasceram 2,56 milhões de crianças no Brasil e foram aplicadas 2,32 milhões de primeiras doses da Pólio (VIP) – o que significa que 243 mil crianças não receberam a primeira dose contra a Pólio. Em 2023, esse dado melhorou: nasceram 2,42 milhões de crianças no Brasil e foram aplicadas 2,27 milhões de primeiras doses da Pólio Injetável, ficando faltando 152,5 mil crianças sem vacina.“A retomada da imunização no Brasil é um avanço que merece ser comemorado, mostrando um esforço do País para cuidar da saúde de cada criança. Os desafios, no entanto, ainda existem e precisam ser adequadamente abordados. É urgente encontrar e imunizar cada menina e menino que não recebeu as vacinas”, defende Youssouf Abdel-Jelil, representante do UNICEF no Brasil. “Essa busca tem de ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias, muitas em situação de vulnerabilidade, estão. Nesta Semana Mundial de Imunização, destacamos a urgência de um compromisso de País, levando a imunização para escolas, CRAS e outros locais e equipamentos públicos”, afirma Youssouf Abdel-Jelil. “No Brasil, o avanço das coberturas vacinais é resultado de um planejamento que adotamos desde o início da gestão, com a criação do Movimento Nacional pela Vacinação, a estratégia de microplanejamento, inédita no país, respeitando a realidade de cada estado e município, para que, numa relação tripartite, possamos estabelecer estratégias de vacinação de acordo com a realidade local, ampliando, assim, o alcance da imunização. Sem contar a campanha contra a desinformação por meio do programa Saúde com Ciência. Entre 2023 e 2024, após todo esse esforço, registramos aumento nas coberturas vacinais de 13 dos 16 principais imunizantes do calendário do Programa Nacional de Imunizações", destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Avanços nessa linha têm sido vistos no Brasil, como o recém-lançado “Movimento Nacional pela Vacinação na Comunidade Escolar”, levando a imunização para dentro das escolas públicas. O UNICEF defende que esses mecanismos intersetoriais de imunização sejam cada vez mais ampliados, articulando também com a Assistência Social, por meio dos CRAS, do Programa Criança Feliz e de tantas outras estratégias que alcançam as famílias em situação mais vulnerável. A contribuição do UNICEF Para contribuir com esse esforço nacional, o UNICEF no Brasil conta com a estratégia Busca Ativa Vacinal (BAV). Trata-se de uma iniciativa para apoiar os municípios na garantia da imunização infantil. A BAV visa: contribuir com os municípios na identificação de crianças menores de 5 anos com atraso vacinal ou não vacinadas; estabelecer estratégias para encaminhamento delas aos serviços de saúde e atualizações de vacinação; monitorar as coberturas vacinais; acompanhar a situação vacinal da população-alvo; e identificar e responder a vulnerabilidades que levam à não vacinação. A estratégia incentiva a participação de diferentes áreas nessa busca ativa – como Educação, Saúde, Assistência Social, entre outras –, fortalecendo a rede de garantia de direitos. Para a BAV, o UNICEF conta com a parceria estratégica de Pfizer e Fundação José Luiz Egydio Setúbal. Sobre o levantamento de dados Esta análise foi feita pelo UNICEF com base em dados do Ministério da Saúde, cruzando o número de crianças nascidas vivas a cada ano disponíveis no painel de nascidos vivos e o número de primeiras doses das vacinas contra Pólio aplicadas no mesmo ano disponíveis no painel de vacinação do calendário nacional para 2023 e no Tabnet/DATASUS para 2022. Sobre o UNICEFO Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em mais de 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos.Contato para a imprensa: Caroline Magalhães, Assistente de Comunicação e Advocacy, UNICEF Brasil: cmagalhaes@unicef.org Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página: https://www.unicef.org/brazil/vacinas-perguntas-e-respostas
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22 abril 2024
Negociações decisivas sobre poluição plástica começam nesta semana no Canadá
O mundo tem uma chance única de mudar profundamente a relação da humanidade com o plástico. Essa é a mensagem das autoridades antes das negociações "cruciais" desta semana sobre um instrumento global legalmente vinculativo para acabar com a poluição plástica.Espera-se que delegados de 174 países se reúnam em Ottawa, capital do Canadá, para a última rodada de discussões sobre o instrumento. O encontro, formalmente conhecido como a Quarta Sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação para desenvolver um instrumento internacional juridicamente vinculativo sobre a poluição plástica, inclusive no ambiente marinho (INC-4), será realizado de 23 a 29 de abril. É a penúltima reunião antes da conclusão das negociações, prevista para o final deste ano. "Tanto as pessoas quanto o planeta estão sofrendo profundamente com os efeitos da poluição plástica", disse Jyoti Mathur-Filipp, Secretário Executivo do INC. "Esta sessão de negociação é fundamental. É uma oportunidade de fazer progressos significativos para um acordo robusto que permita que as gerações futuras vivam em um mundo livre da poluição plástica." As negociações ocorrem em meio ao que os especialistas chamam de crescente crise do plástico. Desde a década de 1950, foram produzidas 9,2 bilhões de toneladas de plástico, das quais 7 bilhões de toneladas se tornaram resíduos, enchendo aterros sanitários e poluindo lagos, rios, o solo e o oceano. Atualmente, a humanidade produz 430 milhões de toneladas de plástico por ano, dois terços dos quais estão contidos em produtos de vida curta que logo se tornam lixo. Parte desse plástico acaba na cadeia alimentar, onde tem o potencial de prejudicar a saúde humana. A meta durante a INC-4 é avançar com um texto preliminar do instrumento global para que ele possa ser finalizado em Busan, na República da Coreia, em dezembro. Até o momento, as negociações têm se concentrado na redução da poluição durante todo o ciclo de vida dos plásticos, desde seu design até seu descarte. O processo de negociação foi formalmente lançado em 2022 na quinta sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o principal órgão de tomada de decisões do mundo sobre o meio ambiente. Foi considerado como um momento histórico.Após dois anos de trabalho, o Comitê Intergovernamental de Negociação passou de visões gerais para um texto preliminar revisado, um desenvolvimento que Mathur-Filipp chamou de "um resultado rápido que é uma prova da forte liderança e do envolvimento ativo até o momento". Embora o prazo para um acordo final tenha sido visto há muito tempo como ambicioso, isso corresponde à urgência da crise da poluição plástica, disse Mathur-Filipp. "A ciência é clara e as soluções estão disponíveis para acabarmos com a poluição plástica", disse ela. "Dado que a humanidade está a caminho de triplicar a quantidade de plástico que produzimos anualmente até 2060, é vital que continuemos a fazer progressos concretos e que cheguemos a um acordo até o final deste ano." Para combater o impacto generalizado da poluição na sociedade, o PNUMA lançou o #CombataAPoluição, uma estratégia para uma ação rápida, em larga escala e coordenada contra a poluição do ar, da terra e da água. A estratégia destaca o impacto da poluição sobre as mudanças climáticas, a perda da natureza e da biodiversidade e a saúde humana. Por meio de mensagens com base científica, a campanha mostra como a transição para um planeta livre de poluição é vital para as gerações futuras. Para saber mais, leia reportagem do PNUMA: Tudo o que você precisa saber sobre poluição plástica.
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19 abril 2024
No Brasil, impunidade e interesses econômicos matam defensores de direitos humanos
“Durante a minha visita, ouvi repetidamente de defensores e defensoras que sobreviveram a tentativas de assassinato, que foram baleadas, tiveram suas casas cercadas, sofreram ameaças de morte. Ouvi pessoas defensoras que assistiram o seu trabalho ser criminalizado", disse a Relatora Especial da ONU. O Governo Federal do Brasil reconhece as pessoas defensoras de direitos humanos e seu trabalho, e compreende os riscos que enfrentam, observou a especialista. No entanto, quando pessoas defensoras de direitos humanos desafiam as estruturas de poder que impõem e reforçam a injustiça, são violentamente atacadas e enfrentam um nível de risco extremamente alto, disse ela. “As pessoas defensoras de direitos humanos que mais correm risco no Brasil são Indígenas e Quilombolas e membros de outras comunidades tradicionais. Em muitos casos, os autores dos ataques são conhecidos. No entanto, a impunidade por esses crimes continua desenfreada”, disse Lawlor. Para a especialista da ONU, as empresas e os mercados desempenham um papel marcante impulsionando os conflitos, que colocam em risco aquelas e aqueles que defendem os direitos humanos. “A demarcação e titulação de terras indígenas, quilombolas e de outros povos tradicionais, deve ser priorizada, bem como a revisão da legalidade de todas as concessões e licenças que foram concedidas às empresas”, enfatizou. Lawlor disse que nas áreas urbanas, pessoas defensoras de direitos humanos também são atacadas, difamadas e muito criminalizadas, especificamente as mulheres negras defensoras dos direitos humanos, jornalistas, comunicadoras e advogadas populares e trabalhadores sociais e da cultura. “Associar pessoas defensoras de direitos humanos à criminosos, algo feito constantemente pelas autoridades locais - em particular defensoras e defensores que fazem parte de movimentos sociais e apoiam os mais vulneráveis da sociedade – é um problema claro e tem que acabar”, disse a especialista. Um programa de proteção para pessoas defensoras de direitos humanos em situações de risco está em vigor no Brasil há algum tempo. No entanto, Lawlor disse que atualmente não cumpre o propósito e precisa ser reformado e radicalmente ampliado. Lawlor aplaudiu o Governo Federal por reabrir a porta às pessoas defensoras dos direitos humanos e à sociedade civil para que participem da concepção das políticas que irão as afetar e incentivou as autoridades a não abandonarem esses esforços. “O Governo Federal precisa ter a mesma coragem que os defensores e as defensoras de direitos humanos no país demonstram – e isso é urgente”, disse Lawlor. FIMAcesse a transcrição da coletiva de imprensa, em português. O comunicado à imprensa está disponível, em inglês, na página do Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Mais informações: Mary Lawlor é Relatora Especial sobre a situação de pessoas defensoras de direitos humanos desde 1º de maio de 2020. Ela nasceu e foi educada na Irlanda e é professora adjunta de negócios e direitos humanos. Foi fundadora e diretora da Front Line Defenders (2001-2016) e diretora da Seção Irlandesa da Anistia Internacional (1988 a 2000). Para saber mais sobre o seu mandato, acesse o material informativo em português. Relatores Especiais fazem parte do que é conhecido como a estrutura de Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos. Procedimentos Especiais, o maior órgão de especialistas independentes no sistema de Direitos Humanos da ONU, é o nome geral dos mecanismos independentes de avaliação e monitoramento do Conselho que abordam situações específicas de países ou questões temáticas em todo o mundo. Especialistas em Procedimentos Especiais trabalham voluntariamente; não são funcionários da ONU e não recebem um salário por seu trabalho. Não dependem de qualquer governo ou organização e trabalham em sua capacidade individual. Contatos para imprensa: Sophie Helle: hrc-sr-defenders@un.org / +41 22 917 56 69 (em viagem com a Relatora Especial no Brasil)Ana Rosa Reis: anarosa.reis@un.org / contato@onu.org.br / +55 21 98177-0682 (no Brasil)Visite a página da ONU Direitos Humanos sobre o Brasil e acompanhe as notícias relacionadas aos especialistas independentes em direitos humanos da ONU no X: @UN_SPExperts.
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19 abril 2024
Dia da Terra: ONU combate informações falsas e desinformação sobre mudança climática no TikTok
Grupo denominado Agentes do Verificado é formado por especialistas que foram reunidos para dar voz ao programa Verificado pelo Clima, criado para combater as informações falsas e a desinformação sobre mudança climática.Ação ganha reforço de criadores de conteúdo com grande alcance que foram convidados a amplificar as mensagens em suas redes sociais.No mês em que se comemora o Dia Internacional da Terra, 22 de abril, a Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com a Purpose, atua com o time de Agentes do Verificado para combater as informações falsas e a desinformação sobre mudança climática nas redes sociais. O grupo dá voz às ações da iniciativa Verificado pelo Clima – um programa global de comunicação, apoiada pelo TikTok, Rockefeller Foundation e Fortescue, criado para tratar de crises complexas, como a mudança climática, com o objetivo de alcançar públicos importantes com informações confiáveis e precisas sobre o tema para enfrentar as narrativas nocivas que se opõem ao caminho de soluções climáticas, como por exemplo, uma transição rápida para as energias renováveis.A iniciativa Verificado pelo Clima ganha vida com os Agentes do Verificado, uma rede diversa de cientistas, profissionais, ativistas, membros de comunidades tradicionais e pessoas ligadas às questões climáticas do Brasil, Emirados Árabes Unidos e Espanha, que foram capacitados para criar conteúdos originais que sensibilizem e eduquem seu público. Nesta etapa, a ação ganha reforço com a participação de perfis com maior alcance de engajamento nas redes sociais, cuja missão é atuarem como Amplificadores de conteúdos dos Agentes do Verificado, fazendo com que atinjam um público menos familiarizado com o tema da mudança climática e, assim, ganhem maior visibilidade. Uma série de criadores de conteúdo nas áreas de estilo de vida, de gastronomia, turismo, esportes e moda foram recrutados. Entre eles estão o boxeador Maguila, que dividiu com a atleta Larissa Noguchi, uma das Agente do Verificado no Brasil, um vídeo em collab e o ativista social Raul Santiago que produziu conteúdo em parceria com a cozinheira Priscila Jung.O Dia da Terra é um momento importante para a sensibilização e ação climática. Como as emissões de gases do efeito estufa continuam a provocar eventos extremos no clima de todo o mundo, aumenta a urgência da ação coletiva nesse sentido. Mas com o crescimento das informações falsas e da desinformação sobre a mudança climática na internet, compartilhar fatos se torna um imenso desafio. “Juntos, temos confiança de que podemos ajudar a mudar o rumo da narrativa de informações sobre o clima e potencializar uma comunicação que impulsione a ação para garantir um futuro para o planeta em que a vida seja possível. Não há tempo a perder,” diz Melissa Fleming, Subsecretária-Geral para a Comunicação Global da ONU. (Para saber mais, leia o post do blog de Melissa Fleming aqui.)No Brasil, a média de uso diário de redes sociais é de meia jornada de trabalho, e 58% dos usuários que acessam a internet buscam informações. Desse modo, é cada vez mais importante diferenciar notícias verdadeiras das falsas sobre a mudança climática. Para usuários de redes sociais de todo o mundo, navegar por um ambiente on-line cheio de desinformação não só provoca desorientação, como também distração sobre a urgência do tema. “No TikTok, estamos sempre buscando formas de fortalecer nossa comunidade com informações confiáveis sobre temas relevantes para ela, incluindo o letramento climático. Com essa iniciativa, temos orgulho de estabelecer uma parceria com uma equipe de especialistas para continuar informando e inspirando nossa comunidade global, que se conecta no objetivo comum de aumentar a sensibilização a respeito de temas importantes relacionados ao clima, e também de encontrar soluções sustentáveis”, explica Helena Lersch, Vice-presidente de Políticas Públicas para Mercados Emergentes e Líder Global de Responsabilidade Social Corporativa do TikTok.
Agentes do Verificado
O projeto Agentes do Verificado se constrói sob premissa de que, para promover a consciência e a ação climática, devemos, primeiro, enfrentar os desafios atuais da comunicação sobre o tema. Ao combater as informações falsas e a desinformação nas redes sociais, é possível desbancar mentiras nocivas que confundem e atrasam o progresso da ação climática.“Desde 2017, produzo conteúdo sobre a crise climática, o poder da coletividade, o veganismo e muitos outros temas. E, às vezes, esse conteúdo fica preso em uma bolha, ou carece de atualizações sobre novas táticas que podemos usar para [dar vida] a esse tipo de comunicação. [Com o Agentes do Verificado,] aprendi muito nos últimos meses sobre como construir conteúdo. Posso ver que hoje há mais debates sendo feitos [na seção de comentários dos] meus vídeos, e mais gente está se interessando pelo conteúdo que publico. Com as plataformas de conteúdo como o TikTok, é possível levar a agenda ambiental para a vida cotidiana de milhares de pessoas de diferentes idades, realidades e formações”, conta a pesquisadora Renata Padilha, Agente do Verificado no BrasilOs Agentes do Verificado estão colocando fatos sobre a mudança climática no ambiente do TikTok. A plataforma proíbe desinformação prejudicial sobre o clima, e direciona as pessoas que buscam por desinformação climática a buscarem informações autorizadas com as quais trabalhou em parceria com a ONU para obter. Até abril de 2024, os primeiros conteúdos da campanha lançados logo após a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2023 (COP28) registraram mais de 280 milhões de impressões e 800 mil engajamentos com mais de 160 conteúdos no TikTok, repletos de histórias, fatos e orientações práticas sobre a mudança climática.“Para combater a desinformação de forma eficaz, é crucial fornecer ao público informações precisas. Através da iniciativa Agentes do Verificado, não estamos apenas desafiando narrativas falsas; estamos equipando indivíduos com o conhecimento necessário para impulsionar mudanças significativas na luta contra a desinformação climática", conta Maria José Ravalli, Acting Director, Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)Alguns dos conteúdos Agentes do Verificado:
@transicoes_ecologicas
@larissanoguchi
@bah_veganata
@guufigueiroa
@flaviabellaguarda
@planetapospandemiaConteúdo em collab:
@motionme + @transicoes_ecologicas
@priscila.jung + @raullsantiago VERIFICADOA iniciativa Verificado é coordenada no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que implementa campanhas de comunicação para impacto na vida real. Fornece informações que salvam vidas, ao mesmo tempo em que cria resiliência de longo prazo contra desinformação e falta de informação. Acesse: compartilheverificado.com Para mais informações:
Ana Paula Nunes - anapaula.nunes@atomicalab.com.br - (21) 98192-5757
Claudia Rodrigues - claudia.rodrigues@atomicalab.com.br - (21) 99221-2234Assessoria de imprensa - ONU
UNIC Rio – Ana Rosa Reis – anarosa.reis@un.org
Agentes do Verificado
O projeto Agentes do Verificado se constrói sob premissa de que, para promover a consciência e a ação climática, devemos, primeiro, enfrentar os desafios atuais da comunicação sobre o tema. Ao combater as informações falsas e a desinformação nas redes sociais, é possível desbancar mentiras nocivas que confundem e atrasam o progresso da ação climática.“Desde 2017, produzo conteúdo sobre a crise climática, o poder da coletividade, o veganismo e muitos outros temas. E, às vezes, esse conteúdo fica preso em uma bolha, ou carece de atualizações sobre novas táticas que podemos usar para [dar vida] a esse tipo de comunicação. [Com o Agentes do Verificado,] aprendi muito nos últimos meses sobre como construir conteúdo. Posso ver que hoje há mais debates sendo feitos [na seção de comentários dos] meus vídeos, e mais gente está se interessando pelo conteúdo que publico. Com as plataformas de conteúdo como o TikTok, é possível levar a agenda ambiental para a vida cotidiana de milhares de pessoas de diferentes idades, realidades e formações”, conta a pesquisadora Renata Padilha, Agente do Verificado no BrasilOs Agentes do Verificado estão colocando fatos sobre a mudança climática no ambiente do TikTok. A plataforma proíbe desinformação prejudicial sobre o clima, e direciona as pessoas que buscam por desinformação climática a buscarem informações autorizadas com as quais trabalhou em parceria com a ONU para obter. Até abril de 2024, os primeiros conteúdos da campanha lançados logo após a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2023 (COP28) registraram mais de 280 milhões de impressões e 800 mil engajamentos com mais de 160 conteúdos no TikTok, repletos de histórias, fatos e orientações práticas sobre a mudança climática.“Para combater a desinformação de forma eficaz, é crucial fornecer ao público informações precisas. Através da iniciativa Agentes do Verificado, não estamos apenas desafiando narrativas falsas; estamos equipando indivíduos com o conhecimento necessário para impulsionar mudanças significativas na luta contra a desinformação climática", conta Maria José Ravalli, Acting Director, Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)Alguns dos conteúdos Agentes do Verificado:
@transicoes_ecologicas
@larissanoguchi
@bah_veganata
@guufigueiroa
@flaviabellaguarda
@planetapospandemiaConteúdo em collab:
@motionme + @transicoes_ecologicas
@priscila.jung + @raullsantiago VERIFICADOA iniciativa Verificado é coordenada no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que implementa campanhas de comunicação para impacto na vida real. Fornece informações que salvam vidas, ao mesmo tempo em que cria resiliência de longo prazo contra desinformação e falta de informação. Acesse: compartilheverificado.com Para mais informações:
Ana Paula Nunes - anapaula.nunes@atomicalab.com.br - (21) 98192-5757
Claudia Rodrigues - claudia.rodrigues@atomicalab.com.br - (21) 99221-2234Assessoria de imprensa - ONU
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